Estado, que era penúltimo na primeira pesquisa, conseguiu subir para a 14ª colocação e ficar com conceito “ótimo”
A 2ª rodada do ranking da transparência no combate à covid-19, divulgada nesta segunda-feira pela Transparência Internacional Brasil, mostra uma evolução de São Paulo.
Se no primeiro levantamento, o Estado governado por João Doria ficou em penúltimo lugar, à frente apenas de Roraima, desta vez conseguiu subir 57 pontos e chegar à 14ª colocação.
Os níveis de transparência sobre contratações emergenciais no enfrentamento da pandemia proporcionados pelos 26 Estados brasileiros e suas capitais, além do Distrito Federal, foram reavaliados e mostraram que governadores e prefeitos sentiram a pressão da sociedade e reagiram.
A escala do ranking vai de zero a cem pontos, na qual zero (péssimo) significa que o ente é avaliado como totalmente opaco e cem (ótimo) indica que oferece alto grau de transparência.
Doze estados e 15 capitais deixaram para trás uma avaliação de “regular” a “péssima” e passaram para as categorias “bom” e “ótimo”.
Espírito Santo, entre os estados, e João Pessoa, entre as capitais, consolidaram sua liderança no comparativo, melhoraram ainda mais e atingiram a pontuação máxima: 100 pontos.
Hoje, entre as administrações públicas avaliadas, não há mais nenhuma cujo nível de transparência é classificado como péssimo. Não existe também mais nenhum estado avaliado como “ruim”.
Quanto às capitais, nove delas tinham transparência classificada como “ruim” no ranking anterior e hoje isso ocorre com apenas uma, a de Porto Velho.
“Os resultados comprovam que, quando há pressão social, há mudança”, constata o coordenador de pesquisa da Transparência Internacional – Brasil, Guilherme France. “Ainda há o que melhorar e vamos subir mais a barra na próxima rodada da avaliação”.
Ranking dos Estados
Capitais
Roberta Ramos, Revista Oeste