O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) recebeu 6,1 milhões de inscrições para a edição de 2020, informou o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa Educacionais Anísio Teixeira (Inep), que é responsável pela prova. Este será o primeiro ano em que também haverá a realização da prova digital. Mais de 101 mil se inscreveram para a nova modalidade.
O Enem é a porta de entrada para mais de 200 mil vagas em cerca de 130 instituições por meio do Sisu, o sistema eletrônico que seleciona os candidatos conforme suas notas. Do total de inscritos, 65% concluíram o ensino médio em anos anteriores, 23% são concluintes e 12% são treineiros.
Nos próximos dias, o Inep divulgará novo balanço dos inscritos confirmados para a prova, pois os candidatos que não têm direito à gratuidade ainda precisam efetuar o pagamento da taxa. Em 2019, 6,3 milhões se inscreveram, mas 5,1 milhões tiveram suas inscrições confirmadas.
Em 2016, foram confirmadas 8,6 milhões de inscrições. Já em 2017, caíram para 6,7 milhões. Em 2018, houve 5,5 milhões.
Dos inscritos em 2020, 87% não precisaram pagar a taxa - a gratuidade é concedida a quem cursou o ensino médio na rede pública ou foi bolsista integral, além daqueles que estão em condição de vulnerabilidade social. A taxa é de R$ 85, mesmo valor do último ano.
As inscrições para o exame terminaram na quarta-feira, 27, após o prazo ter sido prorrogado por cinco dias por conta da pandemia do coronavírus.
Depois de pressão de estudantes, o MEC adiou a data de realização da prova, mas ainda não definiu a nova data, que deve ter atraso de “30 a 60 dias em relação ao que foi previsto nos editais”, segundo o MEC. Com isso, a prova pode ser realizada em janeiro, caso o governo utilize o prazo máximo estipulado, de 60 dias.
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