Quem diria que em pleno 2020 a sociedade brasileira estaria na mira de censuradores
Hoje, no Brasil, a liberdade de expressão e de imprensa estão sob ameaça em pelo menos quatro frentes.
1) Supremo Tribunal Federal e o Inquérito das Fake News
O inquérito ilegal e inconstitucional do ministro Alexandre de Moraes é uma clara tentativa de criminalizar as iniciativas de pequeno porte do jornalismo nacional e o direito dos cidadãos expressarem suas opiniões nas redes sociais.
Após a operação lançada dias atrás, quase todos os brasileiros que trabalham na área dormem com medo de acordar com armas apontadas para suas famílias.
Quem em sã consciência vai entrar neste mercado para disputar espaço com os grandes veículos de comunicação do país quando a mais alta Corte do país está tratando jornalistas como bandidos?
Não é à toa que o magistrado em questão é um defensor ferrenho do “jornalismo profissional”.
Também não é à toa que o tal “jornalismo profissional” vem se posicionando a favor do inquérito, que pode terminar censurando os seus concorrentes.
2) Congresso Nacional e a Lei da Censura
O Projeto de Lei 2.630/2020, que cria a Lei Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet, será discutido nos próximos dias no Congresso Nacional.
Trata-se de mais uma iniciativa apresentada por parlamentares para tentar suprimir a liberdade de expressão e de imprensa no Brasil.
Preocupados com a influência das redes sociais no cenário político, os parlamentares pretendem aplicar um conjunto de medidas para censurar o discurso dos cidadãos e dos veículos de imprensa que não se adequarem a narrativa determinada por eles.
Utilizando como desculpa para a censura um falacioso discurso em defesa da “democracia”, muitos dos parlamentares preferem colocar cidadãos atrás das grades do que lidar com uma inconveniente realidade: eles são impopulares.
Deixo aqui um recado aos engravatados de Brasília: vocês não conseguirão conter a revolta popular com estes projetos de leis dignos de um regime ditatorial.
3) Velha imprensa e as agências de fact-checking
A velha imprensa está claramente incomodada com a internet. Agora, com o advento das redes sociais, está muito mais difícil para mentir sem ser desmascarado.
O surgimento de novas iniciativas jornalísticas é uma pedra no sapato dos grandes conglomerados midiáticos. Eles precisavam encontrar uma forma de cortar este “mal” pela raiz.
Nos últimos anos, com o início da era das fake news, as agências de checagem de fatos entram em campo, deixando aqueles que estão no topo da pirâmide midiática com os olhos brilhando de alegria.
Repletas de funcionários enviesados, estas agências posicionam-se como um verdadeiro “Ministério da Verdade”, aquele citado no clássico livro “1984”, de George Orwell.
Muitas destas agências têm parcerias com os grandes veículos de imprensa e seus alvos reais não são as famosas notícias falsas, mas as iniciativas jornalísticas de pequeno porte.
É praticamente impossível encontrar uma agência de checagem investigando fake news dos grandes veículos. Por que será? Estes jornais não erram? Estas mídias não agem de forma desonesta quando querem?
Agora, mesmo depois de 30 mil matérias publicadas nos últimos anos, se este editor-chefe que vos fala cometer um deslize e publicar uma informação errada, o nome da RENOVA estará estampado em alguma agência de checagem nos dias seguintes.
4) Panela dos Bolsolavistas
A panelinha formada entre os influenciadores bolsolavistas é clara e evidente para aqueles de olhos abertos. Ou segue a cartilha à risca ou não é bom o suficiente.
O fato de alguns membros deste grupo terem sido alvos da inescrupulosa operação determinada pelo ministro Alexandre de Moraes , no âmbito do inquérito das fake news, não os eximem de críticas.
A maior parte deles prefere aproveitar a situação caótica do país para lacrar com tuítes inflamados ao invés de realmente manter a população informada e consciente sobre o que está acontecendo no Brasil e no mundo.
Até mesmo uma iniciativa independente como a RENOVA Mídia vem sendo alvo de ataques por não aceitar se curvar ao crivo de nenhum bolsolavista da boca suja.
É uma espécie de censura velada praticada pelos mesmos que adoram gritar que estão sendo perseguidos e censurados pelo establishment, enquanto passam o dia xingando, atacando e menosprezando os que ousam questionar qualquer um dos seus métodos.
É neste cenário caótico que a RENOVA Mídia tenta continuar entregando diariamente um conteúdo de qualidade para os seus leitores.
Mas não se preocupem. Nós não vamos parar. Estamos numa missão. A RENOVA não é apenas um jornal, um negócio, um meio de comunicação. A RENOVA é uma ideia, e ideias não podem ser censuradas.
Fiquem com Deus e lembrem-se sempre que os valores que nos guiam são o Amor à Pátria e a Liberdade de Expressão.
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Tarciso Morais
Fundador, CEO e editor-chefe da RENOVA Mídia
Fundador, CEO e editor-chefe da RENOVA Mídia