-Vou te dar um conselho. Todo homem tem que conhecer os próprios limites. Para não ultrapassá-los nunca.
O conselho pode valer para muita gente hoje nessas terras tupiniquins.
O problema é que muito bandido junto acaba dando uma valentia inexistente a alguns mais afoitos.
E, valentes, disparam pra todo lado, sem medir as consequências e o alcance de suas balas.
Na quarta feira, numa operação que atropelou a Constituição do Brasil, o poder executivo e a pouca liberdade dos cidadãos de saco cheio, a Polícia Federal obedeceu à uma ordem emitida por Alexandre de Moraes, que, em parceria com Toffoli, resolveu atacar mais uma vez Jair Bolsonaro.
Ou melhor, seus apoiadores nas redes sociais.
Casas de jornalistas, empresários e até de humorista foram invadidas, computadores apreendidos e cidadãos brasileiros honestos mais uma vez humilhados.
Tudo por cometerem um único crime:
Estarem apoiando Jair Bolsonaro, por acaso o presidente eleito do Brasil.
Delirantes em sua alienação e em sua pequena ilha da fantasia, Toffoli e Moraes já não percebem mais o limite entre a legalidade e o autoritarismo burro.
Sofreram, na sequência, o repúdio de toda a sociedade consciente.
E tiveram, como não poderia deixar de ser, os aplausos dos asnos da esquerda, sempre dispostos a apoiar qualquer demência contra o presidente.
Há portanto um golpe em andamento, agora barulhento e não silencioso como gostariam os isentões.
A barulheira tem lá sua razão: a pandemia vai passando, os gajos já não conseguem conter os brasileiros trancados e desarmados, e a água vai chegando no pescoço dos que aproveitavam a crise para tentar derrubar Bolsonaro.
O homem continua de pé.
E mais irritado do que nunca.
Bolsonaro sairá dessa crise mais forte do que entrou nela, para desespero da esquerdalha et caterva.
Naturalmente, alguns braços, cabeças ou pernas foram e serão quebrados nessa luta.
Vide Moro.
Ou Regina.
Com a reação firme da sociedade, de ministros e generais, os que queriam a censura irão recuar.
Como sempre.
E tentarão de novo e de novo.
Mas a liberdade não morrerá
Nenhum dos humilhados e intimados desistirá.
Pelo contrário.
Porque essa é a marca registrada desse governo que tirou o país das mãos do comunismo:
Ir em frente sempre.
Corta.
Cena final do filme, antes da legenda ‘The End’:
Dirty Harry olha pensativo para o político bandidão esticado no chão poeirento, vítima de seu infalível 45, e diz baixinho:
‘-Eu te disse pra não passar do teu limite.’
Jornal da Cidade