Os prazos dados por bancos para a adesão à Lei de Repatriação se aproximam do fim. Apesar das discussões acerca de eventuais modificações da norma, as instituições financeiras mantêm as datas previstas.
No Credit Suisse Hedging Griffo, o prazo para que interessados manifestem seu interesse em aderir ao programa de regularização de ativos não declarados acaba já nesta sexta-feira (30).
Após este dia, o banco receberá os documentos até provavelmente o próximo dia 10, segundo a coluna apurou.
Executivos de bancos afirmam ver como positivo que o Congresso afaste algumas incertezas em torno da lei.
Uma delas refere-se à expansão do prazo, marcado para o dia 31 de outubro, para dezembro.
Dissipadas essas dúvidas, a tendência é que a maioria dos que procuraram os bancos decidam-se a ir em frente no processo, segundo diretores da área de alta renda.
Alguns advogados ainda preferiram esperar maior clareza da regra para liberar os clientes para adesão.
Executivos de bancos afirmam que entre 70% e 80% dos que demonstraram intenção de entrar no programa ainda não o fizeram.
No Bradesco e no HSBC, o prazo limite será no final da primeira semana de outubro.
Itaú Unibanco e Santander definiram o próximo dia 14 como a data final.
Não é obrigatório repatriar os recursos que estavam no exterior. A maior parte dos que regularizaram a sua situação por ora não pretendem trazer o dinheiro para o Brasil, afirmam executivos.
Ao participar do processo, o contribuinte tem de pagar 30% do valor (15% de multa e 15% de I. R.). A maior alíquota do imposto é de 27,5%.
Sangue novo
A gestora de recursos BBI Financial deverá fechar em breve a captação de US$ 100 milhões (cerca de R$ 322,2 milhões) para um novo fundo de investimentos para saúde, diz o diretor-presidente, João Paulo Baptista.
A meta é reunir entre R$ 644,4 milhões e R$ 805,5 milhões, segundo ele.
"Por enquanto, nossas conversas têm sido apenas com investidores estrangeiros, mas ainda vamos buscar recursos dentro do país."
Atualmente, a gestora administra um fundo de R$ 200 milhões, também voltado a negócios de saúde, cujo montante já foi todo investido.
Cerca de um quarto dos recursos vieram do BNDES.
Em relação à nova fase de arrecadação do BBI, no entanto, o banco de desenvolvimento afirmou, em nota, que, "não há discussão de aporte no momento".
5 empresas
de saúde receberam aportes do primeiro fundo da BBI
de saúde receberam aportes do primeiro fundo da BBI
Crise faz com que trabalhador mais experiente vire temporário
Os trabalhadores temporários contratados para o fim deste ano têm mais experiência que os de 2015, aponta a Fenaserhtt (federação das empresas do setor).
Em 2016, 80% dos profissionais selecionados já tiveram um emprego antes. No ano passado, essa porcentagem era de 70%.
O desemprego aumentou a oferta de mão de obra veterana, diz Vander Morales, presidente da entidade. "Em situação de abundância, as empresas têm mais opções e elevam o nível de exigência."
A tendência de buscar temporários com experiência permeia "todas as áreas", segundo Gijs van Delft, diretor-executivo da Michael Page. "A exigência de formação de candidatos é quase igual à dos efetivos, e não era assim."
Enquanto a economia não melhora, emprego temporário se torna recorrente, afirma Márcia Almström, diretora do Manpower. "Eu mesma contratei uma pessoa para uma vaga e, meses depois, a chamei para outra."
Luz no fim do túnel
A indústria de eletroeletrônicos teve um agosto sem demissões, após 18 meses com saldo negativo de emprego, segundo a Abinee, que reúne empresas do setor.
O resultado representa o início de uma curva positiva, que deve se acentuar até o fim deste ano, diz o presidente da entidade, Humberto Barbato.
"O segundo semestre normalmente tem uma melhora de desempenho, pois é quando o varejo se abastece para as vendas de fim de ano."
A recuperação, porém, ainda deverá demorar: na comparação com o mesmo mês de 2015, houve uma retração de 10,6% no total de postos de trabalho da indústria.
Em agosto, as fabricantes operavam com 69% da capacidade produtiva. "A projeção é fechar este ano com queda de 6% do faturamento, já descontada a inflação."
Risco calculado
A Operação Lava Jato contribuiu para que 45% das empresas brasileiras ouvidas em uma pesquisa da Thomson Reuters implementassem iniciativas de compliance (de boas práticas).
Quanto à resolução dos problemas indicados pelos programas, 90% dos entrevistados dizem acreditar que os desafios serão sanados -para 45% deles, totalmente.
Quer pagar... O faturamento do mercado global de soluções para meios de pagamento deverá saltar de US$ 1,1 trilhão (R$ 3,5 trilhões), em 2015, para US$ 2 trilhões
(R$ 6,4 trilhões) em 2025, projeta a consultoria BCG.
(R$ 6,4 trilhões) em 2025, projeta a consultoria BCG.
...como? Os países emergentes deverão responder por 61% da expansão, sendo 15% da América Latina. Os principais fatores da alta serão os avanços tecnológicos, o comportamento de consumidores e as mudanças regulatórias.
Meta baixa As inflações anuais mais altas na União Europeia em agosto foram as da Bélgica (2%) e Suécia (1,2%), diz a Eurostat. Croácia e Bulgária tiveram taxas negativas, de 1,5% e 1,1%, respectivamente.
*Personal... * Um terço dos internautas usa aplicativos de smarthones ou dispositivos móveis para monitorar seu desempenho em esportes, aponta a consultoria GfK.
...trainer Os brasileiros estão em segundo lugar no ranking de usuários, atrás da China: entre os homens, 34% monitoram seus treinos dessa forma, e, entre as mulheres, 25%.
Hora do café
com FELIPE GUTIERREZ, DOUGLAS GAVRAS e TAÍS HIRATA