O ministro do STF discorreu ainda sobre o governo Temer
O impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) ocorreu por falta de apoio político e não porque a petista cometeu pedaladas fiscais. Esse é o diagnóstico do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF).
A análise consta em um artigo de Barroso para a edição de estreia da revista de relações internacionais Cebri. Trechos do texto foram obtidos e publicados pelo jornal Folha de S.Paulo, nesta quinta-feira, 3. A revista vai ao ar dia 10.
“A justificativa formal foram as denominadas ‘pedaladas fiscais’ — violação de normas orçamentárias —, embora o motivo real tenha sido a perda de sustentação política”, argumentou Barroso, no documento.
O ministro do STF discorreu ainda sobre o pós-impeachment de Dilma. “O vice-presidente assumiu o cargo até a conclusão do mandato, tendo procurado implementar uma agenda liberal, cujo êxito foi abalado por sucessivas acusações de corrupção. Em duas oportunidades, a Câmara dos Deputados impediu a instauração de ações penais contra o presidente.”
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