quinta-feira, 3 de fevereiro de 2022

Impeachment de Dilma: Luís Roberto Barroso, íntimo do 'médico' estrupador Roger Abdelmassih e do terrorista Cesare Battisti, descarta pedaladas e fala em falta de apoio político

 O ministro do STF discorreu ainda sobre o governo Temer

Dilma, durante a sessão do impeachment, em agosto de 2016
Dilma, durante a sessão do impeachment, em agosto de 2016 | Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) ocorreu por falta de apoio político e não porque a petista cometeu pedaladas fiscais. Esse é o diagnóstico do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF).

A análise consta em um artigo de Barroso para a edição de estreia da revista de relações internacionais Cebri. Trechos do texto foram obtidos e publicados pelo jornal Folha de S.Paulo, nesta quinta-feira, 3. A revista vai ao ar dia 10.

“A justificativa formal foram as denominadas ‘pedaladas fiscais’ — violação de normas orçamentárias —, embora o motivo real tenha sido a perda de sustentação política”, argumentou Barroso, no documento.

O ministro do STF discorreu ainda sobre o pós-impeachment de Dilma. “O vice-presidente assumiu o cargo até a conclusão do mandato, tendo procurado implementar uma agenda liberal, cujo êxito foi abalado por sucessivas acusações de corrupção. Em duas oportunidades, a Câmara dos Deputados impediu a instauração de ações penais contra o presidente.”

Leia também: “O terrorista tapeou o doutor em fake news, artigo de Augusto Nunes publicado na Edição 85 da Revista Oeste

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