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A antropóloga e historiadora Maria Faguaga debate um assunto pouco presente na mídia brasileira: como é o racismo e o movimento negro em Cuba.
Ela explica que há uma preocupação dos políticos em apresentar este movimento, mas que ele não existe de fato.
“Não há a possibilidade de existir porque, desde 1959, tivemos que assumir somente a identidade nacional. Temos que ser só cubanos – e não afro-cubanos”, conta.
No entanto, apesar da inexistência do movimento negro, há racismo no país.
“A única coisa que aconteceu é que deixaram de falar, porque não se podia mais tocar no assunto após a revolução”, afirma.
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