País passou da 52ª posição para a 54ª devido ao ambiente desfavorável para negócios
Que o Brasil é pródigo em recursos naturais, estamos cansados de saber, mas nem isso foi capaz de garantir uma boa posição no Prosperity Index, do Legatum Institute, que divulgou o ranking de 2017.
O Brasil aparece apenas em 54º, de uma lista de 149 países, e perdeu duas posições desde o ano passado. O país melhorou no critério recursos naturais, subindo da 28ª posição no ano passado para a 23ª neste ano, mas despencou no quesito ambiente de negócios, caindo da 90ª para a 106ª posição geral.
A percepção de saúde no país melhorou, fazendo com que subíssemos 11 posições no ranking (de 81º para 71º), bem como a de segurança (na qual fomos de 89º para 88º); e a de capital humano, que mede a qualidade das relações pessoais, ficou estável, fazendo com que o Brasil permanecesse na 52ª posição.
Mas, sob todos os outros critérios do ranking, o país piorou entre 2016 e 2017: foi de 44º para 53º em qualidade econômica; de 74º para 77º em governança; de 81º para 85º em educação; e de 36º para 37º em liberdade pessoal.
O topo do ranking ficou com a Noruega, seguida por Nova Zelândia, Finlândia, Suíça e Suécia. Completam o top 10 os Países Baixos, Dinamarca, Canadá, Austrália e Reino Unido.
Veja como o Brasil estava no ranking no ano passado e como está agora:
Critério | 2016 | 2017 |
---|---|---|
Geral | 52º | 54º |
Qualidade Econômica | 44º | 53º |
Ambiente de negócios | 90º | 106º |
Governança | 74º | 77º |
Educação | 81º | 85º |
Saúde | 81º | 70º |
Segurança | 89º | 88º |
Liberdade Pessoal | 36º | 37º |
Capital humano | 52º | 52º |
Recursos naturais | 28º | 23º |