quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Redução da taxa do consignado vai gerar economia de R$ 5 bi por ano, diz ministro

O Estado de São Paulo


Em um esforço para estimular a retomada da economia, o governo decidiu reduzir, pela segunda vez, o teto dos juros cobrados em empréstimos consignados para servidores públicos, aposentados e pensionistas. O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, ressaltou nesta quinta-feira que, com o orçamento menos comprometido com juros, o brasileiro terá mais recursos para injetar na economia. Ele ressaltou que, em julho de 2017, o saldo total de empréstimos consignados atingiu R$ 302 bilhões, 94% deles destinados a servidores públicos, aposentados e pensionistas. Segundo Oliveira, a redução dos juros representará uma economia de R$ 5 bilhões ao ano.


"Quando consideramos o saldo existente de consignados, de R$ 300 bilhões, essa redução representa uma economia de pagamento de juros de R$ 5 bilhões por ano. Isso é mais dinheiro que fica para o aposentado, para o servidor usar para suas necessidades. Trata-se de uma medida muito importante, que adotamos hoje no sentido de reduzir o custo dos financiamentos no Brasil."
Para servidores, a taxa de juros foi reduzida de 2,2% ao mês para 2,05% ao mês. Em março deste ano, o governo já havia reduzido as taxas do consignado de 2,5% para 2,2% ao mês. Em termos anualizados, a queda foi de 29,8% ao ano para 27,6% ao ano.
Para aposentados e pensionistas, a diminuição foi de 2,14% para 2,08% ao mês. De forma anualizada, a redução foi de 28,9% para 28,0%.
O ministro do Planejamento afirmou que a medida é uma adequação às novas taxas de mercado, à medida que os juros têm caído.
"É uma adequação às taxas de mercado. As taxas de juros estão caindo. Não é uma medida populista."