Estrutura é uma das principais portas de saída para as exportações brasileiras
ês de fevereiro, o Porto de Santos movimentou cerca de 15% menos carga que em igual mês no ano anterior. A quantidade caiu de quase 13 milhões de toneladas para pouco menos de 12 milhões de toneladas. O local está entre as principais portas de saída para as exportações brasileiras.
Ainda assim, o saldo do primeiro bimestre fechou positivo em 2%, quando comparado a igual período de 2022. No ano passado, a estrutura registrou recorde de movimentação para o mês de fevereiro.
De acordo com a gestora do Porto de Santos, entre os principais motivos para a queda do mês passado, está a redução na quantidade de embarques de soja e de açúcar. Respectivamente, as quedas foram de 10% e 24%.
Além disso, o volume de exportações de carne bovina caiu 23%. Essa retração ocorreu em razão de um casal de bovinos apresentar mal de vaca louca, atípico, em uma fazenda no Pará. A detecção dos espécimes com a doença obrigou o Brasil a suspender os envios para a China. Atualmente, o país asiático é o maior consumidor externo da pecuária brasileira.
Em fevereiro de 2022, por exemplo, o Brasil enviou 87 mil toneladas de carne bovina para a China, somando todos os portos. No mesmo mês neste ano, o número fechou em pouco menos de 72 mil toneladas.
A tendência, entretanto, é que os números negativos sejam revertidos ao longo do ano. A colheita da soja está atrasada, mas a safra de 2023 deve ser recorde, impulsionando as exportações. E os chineses já deram aval para a retomada para os embarques de carne bovina.
Artur Piva, Revista Oeste