segunda-feira, 27 de março de 2023

Índice mostra as cidades mais empreendedoras do Brasil

Avaliação considera critérios como inovação, burocracia, infraestrutura e acesso ao capital

São Paulo conseguiu a primeira colocação
São Paulo conseguiu a primeira colocação | Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

Produzido pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap), o Índice de Cidades Empreendedoras do Brasil coloca São Paulo na primeira posição em seu ranking de 2023. No topo da lista, também estão a capital Florianópolis e Joinville, duas cidades de Santa Catarina.

Para classificar as 101 cidades mais empreendedoras do Brasil, a Enap avalia sete critérios. Entre eles: infraestrutura, acesso ao capital, inovação, capital humano e ambiente regulatório.

Um dos parâmetros a impulsionar São Paulo para o topo foi infraestrutura. A capital paulista conseguiu a primeira colocação nesse quesito. Por meio dele, são avaliadas questões como conectividade das vias, decolagens e proximidade com os portos.

A cidade mais empreendedora do país também teve a melhor pontuação para “acesso ao capital” no país. Ou seja: nela, é mais fácil ter acesso a empréstimos e investimentos.

Em Florianópolis, por sua vez, o destaque ficou para o capital humano e inovação. No Brasil, ela figura como líder absoluta dessas duas características.

Para a avaliar o capital humano, a Enap verifica itens como as proporções de adultos com ensino médio e superior, as notas dos alunos que estão concluindo estudos de alta qualidade e o acesso a cursos técnicos e profissionalizantes.

Além disso, esse critério também leva em conta as notas do Exame Nacional do Ensino Médio, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica e o custo médio dos salários dos dirigentes.

Em inovação, as métricas são itens como a quantidade de patentes, de investimentos do BNDES, bem como os tamanhos da economia criativa e da indústria inovadora.

Joinville conseguiu o melhor ambiente regulatório entre as três, ficando na segunda colocação desse fator em todo o Brasil. Assim, ela teve melhor desenvoltura para agilidade dos processos, a tributação e a complexidade da burocracia local.

Artur Piva, Revista Oeste