domingo, 24 de abril de 2022

'Vida que segue', por Guilherme Fiuza



Divulgação


O que você sente quando lê nesta coluna mais um relato (já são muitos, muitos mesmo) de alguém jovem que perdeu a saúde ou a vida depois de tomar a vacina de Covid? Não precisa responder. Só tente avaliar se está correta essa situação: vacinação universal e frequentemente compulsória com uma substância que não tem, oficialmente, seus estudos de desenvolvimento concluídos. Nem para eficácia, nem para segurança.

Aparentemente a maioria está achando normal conviver com isso, vendo pessoas jovens – e também idosas, mas os jovens chocam mais – colapsar e ter sérios danos temporalmente coincidentes com a vacina, sem que uma ampla investigação verifique a causalidade de forma inequívoca. Toca o barco? Vida que segue?

Ok. Mas não dá para dizer isso à mãe da Julia:

“Minha filha Julia Tomio Falcão, moradora de Joinville, uma jovem advogada de 29 anos, era uma pessoa saudável, sem vícios e estava perfeitamente bem de saúde. Entretanto, ela foi inoculada com a primeira dose de Pfizer em 19/08/2021 e a segunda dose do mesmo fabricante em 03/11/2021. Desde então, minha filha relatava fraqueza, e também constatei que ela estava perdendo muito peso.

Passados dois meses, no dia 16/01/2022, um domingo, estávamos juntas num passeio de barco. Ela relatou por três vezes que não estava se sentindo bem, sentia tontura e fraqueza. Dois dias depois deste nosso encontro, na terça-feira, dia 18/01/2022, fui surpreendida ao amanhecer do dia com a pior ligação que já recebi em toda a minha vida.

A tia de Julia me ligou avisando que haviam encontrado minha filha morta caída na cozinha. Naquele momento eu mergulhei num poço sem fundo, pois não conseguia acreditar que minha linda filha havia falecido. Muita tristeza acometeu toda a família, e todos nós ficamos nos perguntando: o que aconteceu com a Julia?

Foi feita a necrópsia e as causas da morte foram: insuficiência respiratória aguda, trombose pulmonar direita. Me questiono todos os dias: isso se deu devido ou como consequência de quê?”

Não é só a mãe da Julia que se questiona sem resposta. É muita gente.

“Meu irmão Alexsandro Vargas Pellanda, 42 anos, de Curitiba, tomou a dose única da Janssen no dia 06/07/2021. No dia 15/12/2021, tomou a dose de reforço. Três meses após o reforço, na manhã do dia 14/03/2022, foi encontrado sem vida em sua cama. A posição do corpo e a expressão facial sugerem que a morte ocorreu durante o sono. O laudo aponta cardiomiopatia dilatada e edema pulmonar agudo.

Meu irmão possuía discreto refluxo mitral, diagnosticado aos 18 anos de idade, condição com a qual vivia normalmente. Fazia os exames de rotina regularmente ao menos desde 2008. O último ecocardiograma, de dezembro de 2020, havia detectado uma evolução do refluxo para grau moderado. Apesar disso, continuava não mostrando sinais clínicos ou sintomas de insuficiência cardíaca, nem de qualquer outra doença.

Sendo este um possível fator de risco, a ignorância dessa condição por parte dos profissionais de saúde que lhe aplicaram a vacina constitui grave negligência médica. A dose de reforço havia sido o único evento fora do comum em sua rotina recente e no qual a correlação temporal é sugestiva. Além disso, destacamos o fato de muitas outras vítimas da vacinação apresentarem causas de óbito semelhantes.

Meu irmão era uma pessoa muito reservada e não costumava se queixar. Por isso, não podemos saber ao certo se já apresentava sintomas. Ocasionalmente mostrava sinais de fadiga. Entretanto, passou o dia anterior ao óbito de forma absolutamente normal, realizando a mudança para a casa nova que havia recém adquirido, sem apresentar quaisquer sinais de fraqueza.”

Vida que segue?


Gazeta do Povo