terça-feira, 19 de abril de 2022

Forças Armadas 'sabem como proceder', diz Bolsonaro, no Dia do Exército

Dirigindo-se a Lira e Pacheco, Bolsonaro também afirmou que não pode haver um 'manto da suspeição' nas eleições

Presidente da República, Jair Bolsonaro | Foto: Isac Nóbrega/PR

Presidente da República, Jair Bolsonaro | Foto: Isac Nóbrega/PR

O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse nesta terça-feira, 19, que as Forças Armadas “sabem como proceder” e “o que é melhor para o seu povo”. “As Forças Armadas não dão recados. Elas estão presentes”, afirmou. As declaração foi dada na cerimônia de comemoração dos 374 anos do Exército.

Os presidentes do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux; do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG); e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), também marcaram presença. Apenas Bolsonaro e o comandante do Exército, Marco Antônio Freire Gomes, discursaram no evento, em Brasília.

“Em todos os momentos difíceis que nossa nação atravessou, as Forças Armadas, o nosso Exército, sempre estiveram presentes. Assim foi em 1922, 1935, 1964 e também em 1986, com a transição”, disse. “Em 2016, em mais outro momento difícil da nossa nação, a participação do então comandante do Exército, Villas Bôas, marcou a nossa história.”

Dirigindo-se a Lira e Pacheco, Bolsonaro também afirmou que não pode haver um “manto da suspeição” nas eleições. “A alma da democracia repousa na tranquilidade e na transparência do sistema eleitoral”, declarou. “Tenho certeza que as eleições do corrente ano seguirão o seu ritmo normal”, continuou.

“Quero cumprimentar aqui o ministro Luís Barroso, que, enquanto presidente do TSE, convidou as Forças Armadas, repito, convidou as Forças Armadas a participar de todo o processo eleitoral. O que o povo quer é paz, tranquilidade, é trabalho. É poder viver em harmonia e trabalhar para que seu país de verdade seja uma grande nação.”

Bolsonaro também reiterou parte do discurso do comandante do Exército, o general Marco Antônio Freire Gomes. Pouco antes, ao destacar a importância das Forças Armadas para a garantia da soberania de qualquer país, Gomes disse que, “ao respeitar e valorizar seus soldados”, os cidadãos estão “investindo na garantia de seu bem maior, sua liberdade”.

Revista Oeste