quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

"Uma mídia ‘incapaz de exercer a sua atividade natural’", escreve J.R. Guzzo

 

Guzzo: "jornalistas não gostam de admitir, nem para si próprios, que perderam a importância"
Guzzo: "jornalistas não gostam de admitir, nem para si próprios, que perderam a importância" | Foto: Bank Phrom/Unsplash

A autodenominada “grande” imprensa do Brasil deixou os fatos de lado nos últimos tempos. Em contrapartida, passou a dar vez a crenças que ela própria alimenta, como ocorre numa religião. É sobre isso que o jornalista J. R. Guzzo escreve em seu artigo publicado na atual edição da Revista Oeste.

“O público é apresentado, o tempo todo, a um mundo que não existe”

“O resultado básico disso é que o público é apresentado, o tempo todo, a um mundo que não existe. Dizem que está acontecendo uma coisa e acontece outra — ou, frequentemente, acontece o contrário”, afirma Guzzo em trecho do texto que registra mais de 90 comentários até o início da noite desta quinta-feira, 11.

Como exemplo dessa mudança do trabalho da imprensa brasileira, que parece ter se tornado “incapaz de exercer a sua atividade natural”, o colunista e conselheiro editorial da Revista Oeste cita a cobertura feita em relação às eleições para as presidências da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. Ele analisa que, diferentemente do anunciado na mídia, nenhum concorrente da oposição ao governo teve forma nas disputas.

Diante desse caso, Guzzo afirma: “jornalistas não gostam de admitir, nem para si próprios, que perderam a importância”. A íntegra da análise do jornalista está disponível no texto intitulado “A imprensa está virando religião”.

A imprensa está virando religião

Revista Oeste

Diferentemente da “grande” mídia analisada por J. R. Guzzo, a Revista Oeste atenta-se aos fatos. Assim, apresenta em sua atual edição reportagens especiais de Branca Nunes & Artur Piva, Silvio Navarro e Edilson Salgueiro Júnior. Há, ainda, artigos de Augusto Nunes, Ana Paula Henkel, Guilherme Fiuza, Rodrigo Constantino, Dagomir Marquezi e Frank Furedi.

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