terça-feira, 1 de setembro de 2020

Auxílio emergencial terá mais quatro parcelas de R$ 300

Governo federal anuncia extensão do benefício, popularmente conhecido como coronavoucher, até dezembro

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O ministro Paulo Guedes e o presidente Jair Bolsonaro: o coronavoucher fica, mas com responsabilidade fiscal | Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Após uma reunião no Palácio da Alvorada nesta terça-feira, 1° de setembro, o presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia Paulo Guedes anunciaram que o auxílio emergencial — popularmente conhecido como coronavoucher — será estendido.

O governo federal pagará mais quatro parcelas de R$ 300 a desempregados e trabalhadores informais, que com isso chegará até dezembro.

“Não é um valor o suficiente muitas vezes para todas as necessidades, mas basicamente atende”, avaliou o presidente. “O valor definido agora há pouco é um pouco superior a 50% do valor do Bolsa Família. Então, decidimos aqui, até atendendo a economia em cima da responsabilidade fiscal, fixá-lo em R$ 300.”

Criado em abril, o auxílio foi única fonte de renda para mais de 4,4 milhões de lares em julho, segundo pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

Para Guedes, coronavoucher serviu para que o governo jogasse luz sobre 38 milhões de trabalhadores brasileiros que estavam invisíveis e acabavam não sendo atendidos por nenhum programa social, por serem informais.

O Cadastro Único realizado para o recebimento do benefício deverá servir também para outros programas a serem lançados futuramente pelo governo.

, RevistaOeste