Passados dois anos da campanha eleitoral de 2018, os derrotados continuam gritando desesperados:
“Bolsonaro fascista, racista, estuprador, nazista, machista, misógino, facínora, assassino”.
Considerando o baixíssimo nível intelectual e moral dos acusadores, poderíamos até considerar normal esta saraivada de acusações sem provas ou qualquer indício de que, um dia sequer de sua vida, Bolsonaro tivesse praticado qualquer ato do gênero.
Como já era esperado, o coro foi engrossado e incentivado pela grande mídia. Situação fácil de entender, dado o aparelhamento esquerdista e ideológico, aliado ao fim do “rio de dinheiro público”, fonte sem fim que jorrava por meio de publicidades institucionais contratadas pelos governos lulopetistas nas últimas décadas. Bilhões que garantiram uma vida regada a champanhe, lagosta e muito glamour aos artistas, jornalistas e formadores de opinião.
Veio então a suposta pandemia do vírus chinês. Ainda sem a pressão da esquerda, a OMS alertou para a necessidade de atenção sobre o fato. E poucos sabem, pois quase não foi noticiado, mas o governo federal imediatamente respondeu ao risco e publicou uma Portaria, em 3 de fevereiro, declarando “Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional”.
Os governos estaduais ignoraram solenemente a ordem. Permitiram o carnaval, e a folia garantiu as “aglomerações” (eles adoram esta palavra!) de milhares em todos os cantos do país.
O resto da história, todos conhecem. Supremo tirando autonomia do executivo, ministro da saúde traindo o presidente, estados e municípios desviando bilhões com a anuência do legislativo federal.
Ainda assim, para eles, o culpado, o assassino, o facínora é Bolsonaro.
Mas os fatos estão aí para quem quiser ver, e basta ter um mínimo de honestidade para reconhecer.
Assassino não teria sido o então ministro da saúde, ao determinar que o doente ficasse em casa até que não conseguisse mais respirar?
Facínora não teria sido a OMS ao esconder a verdade do mundo, em conluio com os chineses?
Assassinos foram a grande mídia e todo o universo de lacradores “com os bolsos cheios”, ao gritarem “fique em casa”, enquanto a economia era estraçalhada, os empregos dizimados e a fome multiplicada.
E o STF? Que tirou do governo federal o controle da situação e entregou aos corruptos governos estaduais e municipais. Como mensurar essa conduta?
Assassinos foram os corruptos de todas as esferas que se aproveitaram do caos para roubar os bilhões que seriam destinados à saúde.
Facínoras foram os que negaram e até impediram o tratamento preventivo com a hidroxicloroquina, ainda que sem evidências científicas, mas que não pensaram duas vezes ao usar o medicamento na surdina, para se curarem da doença (e seguem negando).
Assassino é todo aquele que já conhece a verdade dos fatos, mas segue mentindo em nome de uma ideologia. A mesma ideologia que assassinou milhões nos campos, nos paredões e porões das ditaduras comunistas e que venera “revolucionários” que sumiram com adversários políticos, perseguiram e mataram mulheres, crianças e homossexuais.
A Covid matou sim, e prestamos nosso apoio aos que choram suas perdas, assim como lamentamos ainda pelos que perderam entes queridos por assassinato, acidentes e outras doenças. Vidas que se foram também aos milhares e que importam tanto quanto as ceifadas pelo vírus.
Mas para “eles”, só importam as perdas das vidas que podem ser utilizadas politicamente. Por isso mesmo, torcem, sordidamente, que as mortes se multipliquem.
Mário Abrahão. Jornalista, trabalha com produção de textos, rádio e televisão desde 1996. Pós-graduando em Ciência Política e em Gestão de Comunicação e Mídias Digitais, foi repórter setorista, em Brasília, desde junho de 2011 até o final de 2019. Reside agora em Jundiaí-SP, onde se especializa e prepara novos projetos de comunicação, com foco na política da região.
Jornal da Cidade