As máscaras estão se espatifando...
O conteúdo de uma delação premiada vazado nesta terça-feira (29) é desmoralizante para o ex-governador José Serra e para o ex-ministro Aloysio Nunes.
O empreiteiro Dario de Queiroz Galvão Filho, da Galvão Engenharia, afirmou em depoimento ao Ministério Público Federal que acertou o pagamento de 5 milhões de reais em propina num encontro com o ex-ministro Aloysio Nunes, do PSDB, durante as eleições de 2006.
Serra na época era candidato a governador.
A importância milionária teria sido paga com a promessa de retorno em contratos públicos na gestão tucana.
O encontro entre Galvão e Aloysio Nunes para o acerto da ‘propina’ teria acontecido no restaurante Fasano, no dia 16 de maio de 2006.
Um segundo encontro que fechou o acerto teria tido a participação do próprio José Serra.
Neste encontro, Galvão Filho afirma que Aloysio explicou a Serra que a empreiteira pagaria os 5 milhões de reais para a campanha “em razão de seu interesse em participar de obras do futuro e eventual governo”.
Segundo a denúncia do MPF, o empreiteiro recebeu “aceno positivo de Serra”.
Noutras palavras, foi ‘propina’ paga de maneira adiantada.
Jornal da Cidade