terça-feira, 29 de setembro de 2020

Marketing no Agronegócio: 7 dicas de como começar

 


O agronegócio é um dos pilares da economia brasileira, sendo responsável por 25% do Produto Interno Bruto (PIB) do país. Diante disso, é necessário investir em estratégias eficientes de divulgação e, assim, o marketing no agronegócio ganha mais popularidade.

O marketing vai muito além da publicidade. Ele é o responsável por desenhar uma imagem do negócio e atuar na sobrevivência dos empreendimentos no mercado. Por esse motivo, todo e qualquer segmento, incluindo o agronegócio, deve investir nessa estratégia.

Além do mais, o marketing é capaz de orientar o relacionamento do setor com o público. Seja por meio de um simples panfleto inauguração, por exemplo, a audiência pode saber mais sobre o trabalho do agronegócio e, dessa forma, compreender a importância do segmento para o desenvolvimento do país.

Com o aprimoramento técnico e o avanço da internet, o marketing se expandiu para os ambientes digitais. Por esse motivo, investir em iniciativas assertivas para melhor comunicação do agronegócio também depende de construir uma presença virtual. No artigo de hoje, confira algumas dicas de como começar o marketing no agronegócio e obter ótimos resultados com a estratégia. Acompanhe a leitura!

1 – Defina a persona do seu negócio

A persona nada mais é do que um personagem semi-fictício do cliente ideal, com base nas informações levantadas sobre o público-alvo. Ela é importante para orientar as diretrizes das campanhas de marketing, tornando-as mais direcionadas e objetivas.

Para identificar a persona, é fundamental fazer uma pesquisa de mercado ou coletar dados de pessoas que já são clientes. No caso do agronegócio, essas especificações são bastante singulares, já que o primeiro setor não vende só para o consumidor final, mas para os demais segmentos.

Sendo assim, muitas vezes a persona pode ser uma instituição, uma empresa ou uma organização. De qualquer forma, independentemente do recorte, cada um desses empreendimentos possui características únicas. Além do mais, a definição de personas irá orientar melhor a abordagem de promotores para eventos no agronegócio, diante da linguagem empregada, materiais de divulgação, conteúdos tratados, entre outros.

Conhecer os hábitos do agronegócio é fundamental para definir os passos do marketing, para que haja uma boa taxa de conversão. Segundo a 7a Pesquisa Hábitos do Produtor Rural, publicada pela Associação Brasileira de Marketing Rural e Agronegócio (ABMRA), 96% dos produtores têm celular, 20% compram sementes e defensivos pela internet e 17% buscam fertilizantes online.

Esses dados já mostram uma nova realidade do campo: a participação da internet nas iniciativas rurais. Só a partir disso, pode-se ter uma ideia de como orientar novas estratégias de marketing no agronegócio, especialmente em relação ao mundo digital.

2 – Criação de conteúdo relevante

O conteúdo é a chave para o sucesso de todo e qualquer empreendimento atual. Ainda mais com o advento da internet, a informação tornou-se uma moeda de troca, pois ela irá educar o público a respeito dos produtos, serviços e mercado.

No caso do agronegócio, a produção de conteúdo relevante é essencial, diante da própria importância do segmento. Mais do que o impacto no cenário econômico, a agricultura é responsável pelo fornecimento de alimentos, insumos, além de colaborar com o desenvolvimento sustentável e proteção do meio ambiente.

Sendo assim, uma recomendação para os gestores do agronegócio é fazer encontros com o departamento de marketing, mesmo que seja em uma sala de reunião pequena, para a formulação de estratégias de conteúdo. A ideia é levantar as principais tendências do ramo e o que é verdadeiramente importante ao público, como informações a respeito das variações no ramo do agronegócio, a identificação de crises e materiais sobre a tecnologia no campo.

3 – Tenha um site

Ter um site é um dos passos fundamentais para construir a presença digital do agronegócio. Por meio dele, é possível compartilhar os principais conteúdos e, em conjunto, levantar dados a respeito do público-alvo.

No entanto, para além de uma simples criação de uma página web, é preciso adotar boas práticas na internet para alcançar a relevância. Mesmo para um e-commerce rural, como na venda de uma balança comercial com etiqueta, é recomendável focar em uma produção de qualidade. Sendo assim, um bom site deve conter:

  • Materiais interessantes ao público-alvo;
  • Oferecer responsividade para dispositivos móveis;
  • Ser intuitivo para os usuários;
  • Construir um design atrativo e diferenciado.

Em muitos casos, a criação de um site está vinculada ao desenvolvimento de um blog, como uma sessão conjunta à página. Dessa forma, é possível compartilhar conteúdos ainda mais interessantes e relevantes para o público. No entanto, vale dizer que o compartilhamento de conteúdo deve ser periódico e constante. Por isso, é interessante ter um calendário com espaço para escrever, para estipular um cronograma do que será divulgado.

4 – Invista em técnicas de SEO

O SEO (Search Engine Optimization), ou otimização para os mecanismos de busca, refere-se a um conjunto de técnicas para melhorar a classificação dos sites ou blog nos sites de pesquisa, principalmente o Google. Sabe-se que, assim como muitos usuários, os produtos rurais também fazem buscas constantes nesses mecanismos e, por conta disso, vale a pena investir na estratégia.

Assim, ao procurar por reforma comercial, por exemplo, tanto os produtores rurais quanto os clientes interessados no agronegócio podem encontrar materiais informativos e valiosos. Uma das principais técnicas de SEO é justamente a produção de conteúdo relevante. Por conta disso, a estratégia anda lado a lado com o marketing de conteúdo, que é um dos pontos primordiais para o desenvolvimento da presença digital.

Além disso, também há o uso de palavras-chave, que são os termos correspondentes da pesquisa. Assim, ao criar um artigo sobre impressão digital colorida, o Google irá indexar as páginas que contêm essa palavra-chave. Claro que o SEO não se esgota por aí. Afinal de contas, o algoritmo do Google muda o tempo todo. Sendo assim, uma dica é observar as tendências do buscador, para aplicar as melhores técnicas de otimização.

Um dos principais fatores de ranqueamento atuais refere-se navegabilidade em dispositivos móveis, ou seja, a responsividade. Por esse motivo, é importante garantir a boa navegação em tablets, celulares e smartphones.

5 – Presença nas redes sociais

Segundo o relatório da Associação Brasileira de Marketing Rural & Agronegócio, mais de 93% dos produtos rurais estão presentes no Facebook. Isso mostra que o público-alvo da agricultura também usa com frequência as redes sociais e, por conta disso, é necessário investir em estratégias que englobam essas mídias.

Uma das principais vantagens é a possibilidade de segmentação de anúncios. Por exemplo, ao divulgar uma promoção de etiquetas adesivas personalizadas no Facebook, é possível orientar as campanhas a um público-alvo específico.

Além do mais, as redes sociais permitem que o compartilhamento de conteúdo seja mais democrático, para que não só uma audiência restrita veja o material, mas um grande alcance de usuários.

6 – Desenvolva estratégias para o funil de vendas

O funil de vendas é uma representação da jornada de compras do consumidor. Embora seja frequentemente associado aos comércios, é possível aplicá-lo ao segmento do agronegócio, tornando o processo de comercialização de insumos mais eficiente.

Basicamente, o funil de vendas é formado por três etapas principais: topo, meio e fundo do funil. Em cada um deles, o visitante está mais próximo de realizar a compra. Desse modo, ao identificar as três etapas, é possível criar conteúdos e abordagens direcionados, melhorando a experiência do usuário e aumentando as taxas de conversão.

Além disso, as estratégias orientadas ao funil de vendas são capazes de fidelizar o cliente, algo fundamental para todos os segmentos de mercado, incluindo o agronegócio.

7 – Uso de e-mail

O email é um dos principais canais de comunicação das marcas com o público. Através dele, é possível enviar boletins informativos, materiais ricos, até mesmo mensagens personalizadas com o restante dos stakeholders, incluindo fornecedores, investidores, etc.

Com o uso cada vez mais constante da internet, é importante orientar estratégias que possam manter o contato dos empreendimentos com o público, principalmente através de canais de comunicação digitais. No caso do e-mail, é a plataforma preferida pelos clientes, além de ser um canal usado por mais de 93% dos usuários.

Conclusão

O marketing no agronegócio tornou-se imprescindível para o desenvolvimento do setor, não só em termos de divulgação, mas também para o fortalecimento da marca, para expansão do segmento e para a ampliação de informações ao público.

Desse modo, é possível ter resultados ainda melhores de gestão, divulgação e promoção do agronegócio.

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento

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