sexta-feira, 19 de junho de 2020

"Alcolumbre gastou R$ 480 mil com viagens. Flávio Bolsonaro curtiu Noronha", segundo Lúcio Vaz

Num período de dois meses, de janeiro a março deste ano, antes da pandemia do coronavírus chegar, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), fez 11 deslocamentos no país em jatinhos da Força Aérea Brasileira (FAB) – sete deles de ida ou volta para Macapá, seu reduto eleitoral. As despesas com diárias e passagens para assessores, mais o custo de hora/voo das aeronaves, ficaram em R$ 480 mil. Mas outros senadores também viajaram muito.

O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) esteve em Miami e Las Vegas, de 19 a 26 de janeiro, para reuniões com grupos de investidores estrangeiros especialistas em resorts integrados. Foi acompanhado de um policial legislativo, que fez a sua escolta. As oito diárias do servidor do Senado custaram R$ 14 mil, enquanto a passagem aérea ficou por R$ 5 mil. As sete diárias liberadas para o gabinete do senador somaram mais R$ 12,5 mil. Uma despesa total de R$ 31,6 mil.

Flávio também esteve em Fernando de Noronha, de 28 de fevereiro a 3 de março. Pescou de barco com amigos, visitou os principais pontos turísticos do arquipélago.

Neste texto, eu mostro os gastos de Flávio e Alcolumbre com as viagens, o que inclui altas despesas com segurança e até mesmo um "avião que ficou sem pilotos". Confira essas histórias no link abaixo.
Que saber mais sobre as viagens de Alcolumbre e Flávio Bolsonaro

"A missão foi cancelada porque as autoridades aeroportuárias americanas não permitiram a entrada naquele país da tripulação da aeronave da FAB em que voariam as comitivas oficiais. Ocorre que os pilotos escalados e a própria aeronave haviam participado da missão de resgate dos brasileiros que estavam em Wuhan, na China, e ainda não haviam cumprido a quarentena prevista."