O Presidente da República primeiro lamenta o número de mortes pelo vírus chinês, e depois reage à afirmação provocativa do jornalista de que as mortes brasileiras igualaram as da China.
Reage com um “e daí”?
Por que o nojinho e a indignação com a expressão? É “e daí” mesmo.
É um grande “e daí” para quem tenta explorar mortes politicamente, e principalmente fica disseminando pânico entre a população, como esses veículos de (des)informação fazem diuturnamente.
É um grande “e daí” para quem acha que pode comparar números de Brasil e China (como, aliás, se números chineses tivessem credibilidade) enquanto estamos todos preocupados com nossa própria sobrevivência econômica e estabilidade emocional, em meio a esse caos potencializado principalmente pelas organizações globais.
É um grande “e daí” para a hipocrisia de se fechar os olhos para outras questões sanitárias muito mais graves, como a dengue, com letalidade maior do que a desse vírus chinês, que até agora iguala mortes por gripe normal.
A vida sem-sentido que os Governadores e Prefeitos obrigaram milhões de brasileiros a adotar, mandando-os se trancarem em casa enquanto o vírus estiver do lado de fora, vem sendo apoiada pela imprensa medíocre apenas com um único objetivo: fazer oposição ao Governo Federal, já que ele é contra isso e possui outra visão estratégica.
Por isso, além do “e daí” que o Presidente falou, ontem, a tudo isso, ainda deveria ter ido além e mandado um “vai pra ponte que partiu”, para o energúmeno que o provocou.
Único erro que acho disso: o Presidente da República dar atenção demasiada a néscios que se encontram em uma camada inferior de intelectualidade.
Realmente, não vale a pena; é desgaste desnecessário com quem jamais, nunca, em tempo algum compreenderá (ou apreenderá) alguma coisa diversa do que sua debilidade permite.
Por isso a advertência do evangelho:
“Não lanceis aos cães as coisas santas, não atireis aos porcos as vossas pérolas" (Mateus, 7-6).
Guillermo Federico Piacesi Ramos
Advogado
Jornal da Cidade