O jornal The New York Times registrou aumento de 20% nos lucros do quarto trimestre de 2019, com o aumento do número de assinantes digitais, embora a receita publicitária tenha diminuído no online e no impresso. No ano passado, o Times estabeleceu a meta de chegar 10 milhões assinantes até 2025. No trimestre encerrado em dezembro, atingiu o total de 5,3 milhões de assinantes impressos e digitais, incluindo as assinaturas para palavras cruzadas e receitas culinárias. Só nos últimos três meses do ano foram mais 342.000 assinaturas digitais.
A receita de assinaturas no quarto trimestre aumentou 4,5%, para US$ 275,3 milhões, enquanto as receitas de publicidade caíram 10,7%, para US$ 171,3 milhões: no impresso, a receita com anúncios caiu 10,5%, para US $ 79,1 milhões; no digital o recuo foi de 10,8%, para US $ 92,2 milhões.
As vendas de anúncios impressos vêm caindo há tempos, à medida que os leitores migram para a internet. Além disso, o jornal enfrenta a concorrência com empresas como Google e Facebook.
O jornal tenta compensar a queda na publicidade com novos produtos, de conteúdos patrocinados a podcasts, que registraram aumento na receita com anúncios. Pela primeira vez desde 2011, o Times vai aumentar o preço de sua assinatura de notícias somente digitais para US$ 17 por mês, o que afetará 750 mil clientes até o fim do ano.
O Times informou que os ganhos gerais no quarto trimestre aumentaram 20%, para US $ 68,2 milhões, ou 41 centavos por ação, enquanto a receita aumentou 1%, para US $ 508,4 milhões. No ano, a empresa registrou lucro de US$ 140 milhões e receita de US$ 1,81 bilhão. As ações da empresa fecharam em alta de 12,7%, cotada a US$ 38,55 na quinta-feira, 6. Ações do jornal subiram 30% nos últimos 12 meses.
Com Agências Internacionais e O Estado de S.Paulo