Se Michel Temer tinha o plano de mitigar a Lava-Jato, a semana tratou de dissuadi-lo. Depois da demissão prévia de Antonio Mariz de Oliveira da Justiça, por críticas à operação, e do grito de independência dado pela força-tarefa, aliados do vice recolheram os canhões.
Pesaram pesquisas levadas a Temer segundo as quais a Polícia Federal e o Ministério Público são das poucas instituições que gozam de apreço da sociedade, algo de que o vice precisa. Por tudo isso a intenção é não mexer em Leandro Daiello no primeiro momento.
“Seria um desastre assumir a presidência e tirar o diretor-geral da PF”, reconhece um dos braços-direitos de Temer.