Rejeição ao nome de Lula se aproxima de 50%;
e há espaço para ele cair ainda mais
Quando cito o nome de Lula no programa “Os Pingos nos Is”, da Jovem Pan, peço para tocar a música-tema de “walking dead”. Lula é um zumbi. Lula é um morto-vivo. Lula é um cadáver político que procria porque seu passado está saindo do armário.
Como se vê, ele seria batido num segundo turno, com folga, por Aécio, Alckmin ou Marina. Mas não é só isso, não. Nada menos de 47% dizem que não votariam nele de jeito nenhum. Finalmente, os brasileiros estão ligando a obra à pessoa. A rejeição a eventuais adversários seus é infinitamente menor: Aécio (24%), Michel Temer (22%), Alckmin e Marina (17%).
Há outra evidência de corrosão da sua imagem: em dezembro de 2010, 71% dos brasileiros diziam que ele era o melhor presidente da história; em abril deste ano, chegava a 50%; agora, apenas 39%. Sim, ele ainda lidera, mas…
Notem: esse número nunca quis dizer grande coisa porque um enorme contingente que responde nem tem memória pessoal ou histórica para ser judicioso sobre o passado.
A despencada indica fatalmente o número de pessoas, mais jovens, que mudaram de ideia em relação a Lula.
Pois é… No dia 3 de abril, escrevi uma aqui coluna na Folha intitulada: “Lula está morto”.
Bingo!