segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Cerveró é afilhado sem padrinho nem madrinha. Coisa da era corrupta Lula-Dilma

Com Blog do Josias - UOL


O petrolão deu a Brasília um enredo de comédia de costumes. A peça é mal escrita e os ensaios são feitos às pressas para substituir o espetáculo anterior. Além de não agradar ao público, o novo roteiro deixou os atores fora dos seus papeis. Por exemplo: Nestor Cerveró, que fazia na peça anterior o papel de Cerveró, um afilhado político responsável pela prospecção de propinas na diretoria Internacional da Petrobras, ficou fora de sua marca no palco, sem padrinho nem madrinha.
Preso depois de tentar comprar o silêncio de Cerveró, Delcídio Amaral disse que a nomeação do hoje delator da Lava Jato foi feita por Dilma, em 2003, época em que madame era ministra de Minas e Energia do governo Lula. Em privado, o senador preso atribuiu ao colega Renan Calheiros a indicação que levou Dilma a lhe telefonar para perguntar o que achava de Cerveró.
Refugado por Delcídio, Cerveró é rejeitado também por Renan. Nesta segunda-feira, foi Dilma quem tomou distância do personagem tóxico: “Não indiquei o Nestor Cerveró. Eu acho que o senador Delcídio se equivoca. Não tenho relação com Cerveró.''
É verdade que a aparência de Cerveró, com seus olhos desalinhados, dá à sua imagem um quê de extraterrestre. Mas ninguém poderia supor que ele Cerveró havia descido de Marte para se materializar na poltrona de diretor Internacional da Petrobras. A Lava Jato deixa Brasília muito divertida.