A PGR vai pedir à Suíça que investigue a suposta conta bancária de Romário na Suíça, citada na gravação que Bernardo Cerveró fez da sua conversa com Delcídio Amaral e o advogado Edson Bueno.
Em julho, a Veja publicou a existência de uma conta no banco BSI, pertencente ao senador, com saldo equivalente a 7,5 milhões de reais. Romário disse que jamais havia tido conta na Suíça e apresentou um documento do banco para provar o que afirmava. De posse do documento, anunciou um processo milionário contra a revista.
Como revelou O Antagonista, o advogado Edson Bueno afirma na gravação feita por Bernardo Cerveró que a conta existia e dá a entender que André Esteves havia dado um jeito de forjar o documento apresentado pelo senador, visto que é sócio do BSI. Tudo para que Romário e Eduardo Paes celebrassem um acordo político (o irmão de Paes é sócio de André Esteves).
Depois que O Antagonista revelou o teor da conversa gravada, Romário voltou a negar, via Facebook, que tivesse conta na Suíça. Em seguida, mudou a conversa e disse que pode ter tido uma conta no BSI.