Renan Calheiros achou que estava livre da Lava Jato, até que, em setembro, a PGR pediu mais tempo para investigá-lo.
Agora, com dois inquéritos nas costas, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, ele talvez veja no impeachment de Dilma Rousseff uma maneira de desviar a atenção sobre si próprio -- e, assim, finalmente se componha com Eduardo Cunha e Michel Temer, convencendo o primeiro a aceitar logo o pedido da oposição e aceitando que o segundo venha a ser presidente da República.