Relatora do inquérito da Zelotes que corre no STF, a ministra Cármen Lúcia deveria se tornar preventa, ou seja, receber todos os demais casos relativos à operação que correm na corte, como ocorre com Teori Zavascki na Lava-Jato. O problema é que ela tem se negado a receber pedidos de liberdade feitos por investigados.
Cármen sustenta que os habeas corpus que chegam ao tribunal deveriam ser sorteados entre os ministros, e não enviados a ela. Se ela conseguir convencer os colegas de que não é a relatora única da Zelotes, vai escapar de um caso polêmico e não precisará decidir sobre os pedidos de Fábio Luís, o filho de Lula, que foi ao STF para ter acesso aos autos que o citam.