Ao longo do governo Dilma Rousseff, cresceu a proporção das pessoas que não trabalham nem procuram emprego, o que ajuda a explicar a queda das taxas de desemprego no período.
Segundo dados do IBGE referentes às seis maiores regiões metropolitanas do país, esse contingente cresceu, entre 2010 e 2014, de 43% para 44,3% das pessoas em idade de 10 ou mais anos de idade.
Ainda pouco estudada, essa tendência pode ter explicações mais favoráveis ou menos.
Do lado positivo, jovens passam mais tempo na escola e adiam o ingresso no mercado de trabalho; além disso, mães beneficiadas por programas sociais optam por deixar empregos precários para cuidar de seus filhos.
De negativo, suspeita-se que trabalhadores aproveitem brechas nos programas de amparo para passar períodos fora do mercado. Sintomaticamente, o governo apertou as regras do seguro-desemprego e do auxílio-doença.