quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

'Judiciário não pode ser guardião de segredos sombrios', afirma Sérgio Moro

Laryssa Borges - Veja

O juiz federal de Curitiba Sergio Moro, responsável pela Operação Lava Jato, participa do Seminário Nacional sobre Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro, no Rio de Janeiro
O juiz federal de Curitiba Sergio Moro, responsável pela Operação Lava Jato (Ricardo Borges/Folhapress)


Ao liberar o conteúdo da maior parte dos acordos de delação premiada feitos por Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef, o juiz Sergio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato na primeira instância, disse que não se trata de “vazamento” de informações, mas sim do cumprimento do princípio da publicidade a processos que não estão sob segredo de justiça.

“Seguindo os mandamentos constitucionais, o trato da coisa pública, aqui incluído o processo de supostos crimes contra a administração pública, deve ser feito com transparência e publicidade. Não se presta o Judiciário para ser o guardião de segredos sombrios”, afirmou. Por enquanto, permanecem sob sigilo apenas os nomes dos políticos citados como beneficiários de propina do petrolão.​