Ação de marketing da cerveja fracassou, porque os consumidores da marca são conservadores
No início de abril, a cerveja norte-americana Bud Light contratou a influenciadora trans Dylan Mulvaney como garota-propaganda. A Bud Light pertence ao Anheuser-Busch, que, depois da ação de marketing com Mulvaney, já perdeu mais de US$ 5 bilhões em valor de mercado na Bolsa de Valores.
Só no Instagram, Mulvaney tem quase 2 milhões de seguidores. No TikTok, 10,8 milhões. A ação para ampliar o apoio à diversidade da Bud Light teria sido um sucesso — se seus consumidores não fossem em grande parte conservadores.
Desde que Mulvaney publicou um vídeo anunciando a parceria com a marca nas redes sociais, em 1º de abril, a Bud Light tem sofrido uma onda de críticas e boicotes. Além de mostrar latas da cerveja com seu rosto, Mulvaney divulgou uma ação em que seus seguidores concorreriam a US$ 15 mil.
Vídeo de Mulvaney de 1 de abril, anunciando a parceria com a Bud Light
“Sou um alvo fácil, porque sou muito nova nisso”, disse Mulvaney à mídia norte-americana. “Acho que ir atrás de uma mulher trans que faz isso há uns 20 anos é muito mais difícil. Talvez pensem que há algum tipo de chance comigo.”
Cantor country Kid Rock fuzila latinhas da Bud Light
A rejeição à Bud Light ocorreu especialmente no mundo country. O cantor Kid Rock, 52 anos, chegou a publicar um vídeo em que atira em latinhas de cerveja da marca. Já o cantor Travis Tritt, 60 anos, disse que está banindo a marca de sua turnê.
Dylan Mulvaney também foi escalada pela Nike como garota-propaganda de roupas femininas. Leia mais em Oeste
Evellyn Lima, Revista Oeste