Os 'gafanhotos' da CUT e do PT, desempregados desde Dilma Rousseff, assumiram diversos cargos públicos
No ano passado, toda a estrutura de cargos, funções e gratificações na administração pública foi reformulada, por meio de uma medida provisória assinada por Jair Bolsonaro. Passaram a se chamar Cargos Comissionados Executivos (CCE) e Funções Comissionadas Executivas (FCE).
Cinco anos depois do fim da era PT, o batalhão de petistas ficou desempregado. A novidade é que, com 100 dias de governo, eles estão voltando.
Companheirada
Da lista de vagas em empresas, bancos e autarquias, a mais disputada é da Petrobras. Um cargo de gerente da estatal, ou da Transpetro (armazenamento e transporte de petróleo e derivados), por exemplo, chega a R$ 50 mil, além dos benefícios — o presidente ganha mais de R$ 100 mil. Neste ano, o escolhido para comandar a empresa que virou símbolo da corrupção institucionalizada foi o petista Jean Paul Prates. Ele era suplente de Fátima Bezerra, hoje governadora do Rio Grande do Norte, no Senado. Prates conhece bem o setor: era dono de empresas de combustíveis, óleo e gás, mas nem Lula nem o Judiciário enxergaram conflito de interesse.
Com carta branca, Prates nomeou o ex-sócio Sérgio Caetano Leite para a Diretoria Financeira. Leite também foi secretário do Consórcio do Nordeste, epicentro do “Covidão” — respiradores fantasmas foram comprados de uma empresa de produtos derivados de maconha. O presidente do consórcio é o atual chefe da Casa Civil, Rui Costa, ex-governador da Bahia.
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Com Revista Oeste