domingo, 26 de março de 2023

Corruptos de carteirinha, Joesley e Wesley Batista, da escória de Lula, são tietados na China

 Irmãos 'metralha' firmaram acordo de delação premiada em 2017

Joesley Batista foi recebido pelo embaixador do Brasil em Pequim, Marcos Galvão | Foto: Reprodução/Twitter
Joesley Batista foi recebido pelo embaixador do Brasil em Pequim, Marcos Galvão | Foto: Reprodução/Twitter

Os irmãos Joesley e Wesley Batista, executivos da J&F que firmaram um acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República (PGR) em 2017, foram tietados por empresários brasileiros neste domingo, 26, na China. Eles aceitaram o convite do governo de Luiz Inácio Lula da Silva para participar da comitiva de 240 empresários que foram a Pequim.

Os irmãos são donos do frigorífico JBS, o maior exportador de proteína animal do mundo. Há alguns anos, a empresa se tornou alvo de investigações da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público Federal (MP), como a Operação Greenfield, a Operação Lava Jato e a Operação Cui Bono. Na época em que firmaram o acordo de delação premiada, os irmãos filmaram o então presidente do Brasil, Michel Temer (MDB), os aconselhando a manter boas relações com o ex-deputado Eduardo Cunha (MDB).

Joesley e Wesley também entregaram à PGR gravações em que o ex-senador Aécio Neves (PSDB) e a irmã, Andreia Neves, supostamente negociaram a quantia de R$ 2 milhões para o pagamento de advogados.

Quem paga a conta?

Apesar de Lula não participar da visita a Pequim, os empresários brasileiros que faziam parte da comitiva seguiram no país asiático. Motivo: a China é o principal mercado do grupo J&F. As empresas do conglomerado exportam carne, celulose, minério de ferro e manganês aos chineses.

No sábado 25, o presidente anunciou que teria de adiar a viagem à China. A nova data para a ida do petista à Ásia está em negociação entre as autoridades chinesas e as brasileiras. Ainda não há um dia definido.

Pelo menos três sindicalistas embarcaram na comitiva presidencial que viajou à China. Lula convidou Miguel Torres, presidente da Força Sindical, e Sérgio Nobre, presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT). Ambos aceitaram o convite. Também estão na lista João Pedro Stedile e o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Moisés Selerges Júnior.

As centrais solicitaram ao governo que participassem da missão. Segundo Nobre, os investimentos chineses “são muito bem-vindos”. Mas é preciso passar o recado de que é necessário respeitar as legislações trabalhista e ambiental. “Vamos lá para deixar claro que aqui tem sindicato”, afirmou.

O governo ainda não informou quem vai pagar as despesas com a viagem dos sindicalistas. Em entrevista à CNN Brasil, o presidente da CUT disse que não sabe. “Isso está sendo resolvido pela minha secretária junto com o governo”, disse. “Melhor perguntar para o governo.”

Com Revista Oeste


Em Tempo: Os irmãos Joesley e Wesley Batista fazem parte daquele grupo de 'empresários' beneficiados pela corrupção nos governos Lula-Dilma.