sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

João Roma assume Ministério da Cidadania; Onyx vai para Secretaria Geral

Nomeação foi publicada no DOU Extra

Roma é deputado do Republicanos-BA

E aliado do ex-prefeito ACM Neto

João Roma (Republicanos-BA) será o novo ministro da CidadaniaWill Shutter/Câmara dos Deputados


O deputado João Roma (Republicanos-BA) é o novo ministro da Cidadania do governo Bolsonaro. A nomeação foi publicada em edição-extra do DOU (Diário Oficial da União) desta 6ª feira (12.fev.2021).

Como adiantado pelo presidente Jair Bolsonaro em 8 de fevereiro, o ex-ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, assumirá a Secretaria Geral da Presidência. Será o 3º cargo exercido pelo político no 1º escalão do Executivo.

Eis a publicação da nomeação de João Roma:

O NOVO MINISTRO

João Inácio Ribeiro Roma Neto, 48 anos, é deputado federal de 1º de mandato, eleito pela Bahia com 84.455 votos. Na Câmara, relatou, entre outras proposições, a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 438/18, que muda a chamada regra de ouro –que proíbe que o governo se endivide para pagar despesas cotidianas, como folha salarial, programas sociais e manutenção de órgãos públicos.

Ex-chefe de gabinete do ex-prefeito de Salvador ACM Neto, fez toda a sua carreira política muito próximo ao presidente do DEM.

As últimas tratativas entre o presidente Jair Bolsonaro e líderes do Republicanos giraram em torno de 3 nomes: João Roma (BA), Márcio Marinho (BA) e Jhonatan de Jesus (RR), todos do Republicanos, sigla presidida pelo deputado Marcos Pereira (SP).

Contudo, com a  atuação de ACM — que se aproximou do chefe do Executivo nos últimos dias por causa das eleições da Câmara —, Roma ganhou força e foi escolhido.

Onyx é um dos ministros mais próximos a Bolsonaro e ampliou suas forças ao articular a eleição de Arthur Lira (PP-AL.

O retorno do demista ao time palaciano e a transferência do Ministério da Cidadania para um dos partidos da base é uma forma de, simultaneamente, agradar o antigo aliado de Bolsonaro, Onyx Lorenzoni, e fidelizar o apoio dos novos apoiadores do Planalto.

Murilo Fagundes, Poder360