domingo, 24 de janeiro de 2021

Regime comunista chinês celebra posse de Joe Biden na Casa Branca

 



Os veículos de propaganda estatal da ditadura comunista chinesa celebraram na semana que passou a posse de Joe Biden na chefia da Casa Branca, cientes de que o novo cenário político norte-americano implicará em uma mudança nas políticas do presidente Donald Trump, e um retorno das relações bilaterais dos Estados Unidos com a China ao padrão da era do socialista Barack Obama.

Uma das agências de propaganda oficial do regime chinês afirmou que Joe Biden deve reverter as restrições comerciais e de investimento impostas pelo presidente Donald Trump. Também existe a expectativa de reabertura dos investimentos mútuos e o intercâmbios no setor de tecnologia, que os chineses sempre utilizaram para fazer espionagem industrial.

A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Hua Chunying, fez declarações falando em em “espírito de respeito mútuo, igualdade e benefícios recíprocos”.

Trata-se de um linguajar oco e retórico que não corresponde em nada à realidade, pois é sabido que a natureza predatória do regime comunista chinês é tal que, nas relações bilaterais com outros países, os únicos ganhadores são os próprios chineses e jamais seus parceiros de ocasião.

Em meio às celebrações retóricas pela chegada de Joe Biden à Casa Branca, a propaganda oficial chinesa acusou o presidente norte-americano Donald Trump de suposta ignorância e preconceito contra a China. Uma visão que é amplamente compartilhada pelo establishment político do Partido Democrata norte-americano.

A agência estatal chinesa ainda criticou o ex-secretário de Estado Mike Pompeo por condenar o genocídio dos uigures em Pequim, além da repressão a Hong Kong. Ou seja, o regime ditatorial chinês não nega que promove tais perseguições e agressões aos direitos humanos, mas condena quem as aponte. É esse regime genocida e supressor de liberdades que pretende impor seu padrão civilizatório ao resto do mundo.  

Informações de OANN

Angelica CA e Paulo Eneas, Crítica Nacional