Neymar, o melhor jogador de futebol do Brasil nos últimos anos, chamou a atenção da Nike, gigante de material esportivo, aos 13 anos. Era um adolescente.
Foi quando a empresa ofereceu seu primeiro contrato ao então jogador da base do Santos, que depois venceria a Libertadores pelo clube e a Champions League pelo Barcelona.
Rodrygo, outro ex-santista, atacante que tenta se firmar no Real Madrid, superou o hoje camisa 10 do Paris Saint-Germain: assinou com a Nike quando tinha 11 anos. Era um pré-adolescente.
Parece incrível que alguém aposte tão cedo em um garoto que pode ser um sucesso no futebol, mas que pode igualmente, com o passar dos anos, estagnar e não se tornar um astro do esporte.
E mais incrível é que o incrível parece não ter limites. Há dez dias, a marca de Rodrygo foi batida.
Kauan Basile joga futsal no Santos. Tem 8 anos. E já colocou sua assinatura em um contrato da Nike. É um menino.
Kauan, que já veste a camisa 10, geralmente a usada pelo craque de cada time, cederá sua imagem à Nike pelos próximos três anos, com opção de renovação por mais dois.
Em rede social, ele escreveu: “Um dia muito especial pra mim e pra minha família. Assinei meu primeiro contrato com a Nike aos 8 anos de idade, que felicidade imensa. Só tenho que agradecer a Deus por tudo que vem fazendo em minha vida”.
Não foi divulgado que benefícios o aspirante a craque receberá –se terá uma gratificação mensal, por exemplo. Mas em sua casa já há dezenas de produtos da sua patrocinadora, entre chuteiras, chinelos, meias e camisetas.
Kauan tem futebol em seu DNA. É filho do ex-meia Andrezinho, que atuou pelo Corinthians –sem grande sucesso, diga-se–, no começo do século.
Para brilhar no futebol, terá de ser muito melhor que o pai. Mas pode-se dizer que o começo, com incentivo relevante concretizado precocemente, é promissor.
A Nike patrocina atualmente, entre outros atletas de ponta, Cristiano Ronaldo, LeBron James (basquete) e Rafael Nadal (tênis).