A reforma ministerial prevista para depois das eleições no Congresso deveria começar pela demissão dos ministros do DEM, mas o problema é que ambos são leais ao presidente e considerados muito eficientes e: Onyx Lorenzoni (Cidadania), amigo e afilhado de Jair Bolsonaro, e a admirada ministra da Agricultura, Tereza Cristina, são “imexíveis”. Eles até retomaram os mandatos na Câmara para enfrentar a direção do DEM e votar em Arthur Lira (PP), amanhã (1º), contra Baleia Rossi (MDB).
Onyx e Tereza Cristina não estão sozinhos no DEM, apoiando Arthur Lira. Ao menos 17 deputados do partido seguirão o mesmo caminho.
O DEM é o mais bem aquinhoado com cargos, mas, sob pressão de Rodrigo Maia, inimigo de Bolsonaro, declarou-se “independente”.
O líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), cobrou esta semana a definição do governo: “o DEM é independente com cargos?”
Bolsonaro deseja recuperar o tempo perdido, cercando-se de ministros comprometidos e que ajudem na aprovação de reformas, no Congresso.
A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.