Na última quarta-feira, 27, o promotor de Justiça de Bauru (SP), Enílson Komono, que atua na Promotoria da Saúde, enviou um ofício à Promotoria de Justiça do Patrimônio Público da cidade.
No documento, Komono solicita apuração por eventual prática de improbidade administrativa do estado no caso do atraso na viabilização do Hospital das Clínicas (HC) no ‘predião’ do Centrinho.
Junto ao documento, o promotor anexou fotos das instalações do HC, histórico da construção do prédio e o contrato de mais de R$ 9 milhões entre a Secretaria Estadual de Saúde e a Famesp para instalação do hospital de campanha.
O anúncio do pedido de apuração foi feito após uma polêmica surgida depois de declarações do coordenador-executivo do Centro de Contingência do Coronavírus de São Paulo, João Gabbardo, que criticou Komono por defender a flexibilização do Plano SP e o chamou de “promotor da doença”.
O documento ainda aponta as declarações do governador João Doria sobre a abertura do hospital e anexou tabelas com o controle de leitos do Departamento Regional de Saúde de Bauru com a diminuição de leitos de UTI Covid-19.
Komono incluiu também a decisão judicial que determinou o bloqueio de bens do estado e da Famesp por não fornecer os leitos e a decisão que autorizou a utilização desses valores para atendimento de pacientes pela rede privada.
Em nota, a Promotoria de Justiça do Patrimônio Público de Bauru afirmou que ainda está analisando o caso para possíveis providências cabíveis.
No dia 29, sexta-feira, Komono foi até o prédio do Hospital de Base Bauru e fez um vídeo onde mostrou inúmeros leitos que estão fechados.
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Jornal da Cidade