Nas entrevistas coletivas do presidente, de cada dez perguntas, nove são cínicas, mentirosas e claramente desonestas. E a única pergunta que parece honesta, é um trampolim para fazer "colar" as outras nove baseadas na má-fé.
Não se trata de um "jornalismo forte e combativo", mas da escória do Brasil com microfones na mão.
Nunca vimos tantas hienas juntas disfarçadas de jornalistas. Nas coletivas do passado recente, esses mesmos jornalistas tratavam criminosos como Lula e Dilma com uma deferência extrema, levantando a bola para os dois delinquentes cortarem e posarem de "homens de estado"; ou, no caso da Dilma, de "pessoa com vagina de estado", se usarmos a linguagem demencial dos esquerdistas.
E quem se lembra das coletivas dos outros presidentes, tais como as de Collor e Sarney, sabe que eram tratados feito reis se comparados ao tratamento dispensado ao atual presidente.
A explicação para tal diferenciação é simples: Bolsonaro é honesto. Em seu governo, a grande mídia está perdendo muito dinheiro, pois não consegue mais atacar os cofres públicos.
Os jornalistas brasileiros tratavam muito bem os presidentes criminosos porque os semelhantes se atraem; e se atraem porque os interesses são os mesmos. A ideologia é a mesma.
Marco Frenette. Jornalista e escritor.
Jornal da Cidade