quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

Primeira estimativa para a safra 2021 - Conab

 




A produção brasileira de café este ano deve atingir entre 43,8 milhões e 49,5 milhões de sacas de 60 kg, considerando as espécies arábica e conilon, o que corresponde a uma queda de 30,5% a 21,4% em comparação com o resultado da safra 2020, que foi recorde de 63,1 milhões de sacas.

Os números fazem parte do primeiro levantamento da safra 2021, da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado hoje. 

Em boletim, a estatal informa que “os efeitos fisiológicos da bienalidade negativa (o café alterna ano de safra cheia com outro menor) observados em diversas regiões produtoras neste ciclo, bem como as condições climáticas adversas registradas em certas localidades, influenciam diretamente nessa perspectiva, tanto para redução do rendimento médio como para diminuição da área em produção, que usualmente é menor nos ciclos de bienalidade negativa, em virtude dos tratos culturais mais intensos realizados nas lavouras, a fim de recuperar o potencial vegetativo das plantas”. 

Para o arábica, que responde pelo maior volume nacional, a estimativa é de uma colheita entre 29,7 milhões e 32,9 milhões de sacas, o que representa uma queda de 32,4% e 39,1%, respectivamente, em comparação com a safra passada (48,77 milhões de sacas). 

A produção esperada para o conilon é recorde, se atingir o limite superior de 16,6 milhões de sacas de café beneficiado, com um incremento de 16% em comparação com 2020 (14,3 milhões de sacas). 

Pelo limite inferior, a previsão é de pouco mais de 14,1 milhões de sacas, queda de 1,2% ante a safra 2020.

Fonte: Infocafé

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