Desembargador Carlos Eduardo Contar
presta juramento. Foto: Tribunal
de Justiça de Mato Grosso do Sul
O desembargador Carlos Eduardo
Contar tomou posse como
presidente do Tribunal de Justiça
de Mato Grosso do Sul na última
sexta, 22. E em seu discurso
defendeu que servidores públicos
retornem ao trabalho, ‘pondo
fim à esquizofrenia e palhaçada
midiática fúnebre’. O magistrado
defendeu ‘o desprezo ao picareta
da ocasião que afirma ‘fiquem em
casa” – em referência àqueles que
defende o isolamento social em
meio a pandemia do vírus chinês.
Documento
“Voltemos nossas forças ao
retorno ao trabalho, deixemos
de viver conduzidos como
rebanho para o matadouro
daqueles que veneram a
morte, que propagandeiam o
quanto pior melhor, desprezemos
pois o irresponsável, o covarde e
picareta da ocasião que afirma
“fiquem em casa”, “não procurem
socorro médico com sintomas
leves”, “não sobrecarreguem o
sistema de saúde””, registrou o
desembargador
em seu discurso.
Em seguida o novo presidente
do TJMS completou:
“Mostremos nós
trabalhadores do serviço público
responsabilidade com os deveres
e obrigações com aqueles que
representamos, e por isto mesmo,
retornemos com segurança,
pondo fim à esquizofrenia e
palhaçada midiática fúnebre,
honrando nossos salários e
nossas obrigações, assim como
fazem os trabalhadores da
iniciativa privada, que
precisam laborar para sobreviver
e não vivem às custas da viúva
estatal com salários garantidos no
fim de cada mês”.
O discurso de Contar se deu em
solenidade realizada no Centro
de Convenções Rubens Gil de
Camillo, localizado em Campo
A indicações relacionadas à
pandemia do vírus chinês
se deram no final do
pronunciamento do
desembargador, seu momento
de ‘falar sem ser interrompido’.
O magistrado disse que aquela era
a hora de combater a ‘histeria
coletiva’ e então reagiu ao
‘combate leviano e
indiscriminado’ a medicamentos
que, nas palavras
de Contar, ‘se não curam, e isto
jamais fora dito podem,
simplesmente no campo
da possibilidade, ajudar na
prevenção ou diminuição do
contágio, mesmo não sendo
solução perfeita
e acabada’.
Pepita Ortega e Fausto Macedo,
O Estado de São Paulo