segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

Presidente do Tribunal de Mato Grosso do Sul prega desprezo a ‘picaretas do fiquem em casa’ e defende ‘fim da palhaçada midiática fúnebre’

 

Desembargador Carlos Eduardo Contar

presta juramento. Foto: Tribunal 

de Justiça de Mato Grosso do Sul


O desembargador Carlos Eduardo 

Contar tomou posse como 

presidente do Tribunal de Justiça

 de Mato Grosso do Sul na última

 sexta, 22. E em seu discurso 

defendeu que servidores públicos

retornem ao trabalho, ‘pondo

fim à esquizofrenia e palhaçada 

midiática fúnebre’. O magistrado

 defendeu  ‘o desprezo ao picareta

 da ocasião que afirma ‘fiquem em

 casa” – em referência àqueles que 

defende o isolamento social em 

meio a pandemia do vírus chinês.


Documento

“Voltemos nossas forças ao 

retorno ao trabalho, deixemos

 de viver conduzidos  como 

rebanho para o matadouro 

daqueles que veneram a

 morte, que propagandeiam o 

quanto pior melhor, desprezemos

 pois o irresponsável, o covarde e

 picareta da ocasião que afirma

 “fiquem em  casa”, “não procurem

  socorro médico com sintomas

 leves”, “não sobrecarreguem o 

sistema de saúde””, registrou o

 desembargador 

em seu discurso.


Em seguida o novo presidente

 do TJMS completou: 

“Mostremos nós

 trabalhadores do serviço público

 responsabilidade com os deveres

 e obrigações com aqueles que 

representamos, e por isto mesmo, 

retornemos  com segurança, 

pondo fim à esquizofrenia e 

palhaçada midiática fúnebre,  

honrando nossos salários e

nossas obrigações, assim como

 fazem os trabalhadores da

 iniciativa privada, que 

precisam laborar para sobreviver 

e não vivem às custas da viúva

estatal com salários garantidos no

 fim de cada mês”.


O discurso de Contar se deu em 

solenidade realizada no Centro 

de Convenções Rubens Gil de 

Camillo, localizado em Campo 

Grande, capital do Estado.  

O evento ainda foi 

transmitido ao vivo na

 página do tribunal no

 YouTube.


A indicações relacionadas à 

pandemia do vírus chinês 

se deram  no final do  

pronunciamento do 

desembargador, seu momento 

de ‘falar sem ser  interrompido’. 

O magistrado disse que aquela era 

a hora de combater a  ‘histeria 

coletiva’ e então reagiu ao

‘combate leviano e 

indiscriminado’ a medicamentos

que, nas palavras

 de Contar, ‘se não curam, e isto 

jamais fora dito podem, 

simplesmente no campo

 da possibilidade, ajudar na  

prevenção ou diminuição do 

contágio,  mesmo não sendo 

solução perfeita 

e acabada’.



Pepita Ortega e Fausto Macedo, 

O Estado de São Paulo