sábado, 23 de janeiro de 2021

Larry King morre aos 87 anos

O apresentador americano Larry King morreu aos 87 anos na manhã deste sábado, 23, em Los Angeles. Conhecido pelo programa de entrevistas Larry King Live, do qual esteve à frente por 25 anos, ele foi internado no final de dezembro para tratar do vírus chinês, segundo a imprensa norte-americana. O anúncio, no entanto, não especifica a causa da morte.

Larry King
Larry King no International Emmy Awards, em Nova York, em novembro de 2017. 
Foto: Andrew Kelly/Reuters

A morte foi confirmada em seu perfil oficial no Twitter. "Durante 63 anos e por meio de diferentes plataformas de rádio, televisão e mídias digitais, as milhares de entrevistas, premiações e aclamação global atestam o talento único e duradouro de Larry como comunicador", diz o texto divulgado na rede.

Um dos apresentadores mais icônicos da televisão americana, King é conhecido pelas entrevistas com políticos e celebridades, como Marlon Brando. 

"Seja em uma entrevista com um presidente americano, um líder estrangeiro, uma celebridade, um personagem marcado por um escândalo ou um cidadão comum, Larry gostava de fazer perguntas curtas, diretas e descomplicadas. Ele acreditava que perguntas concisas geralmente traziam as melhores respostas, e ele não estava errado em acreditar nisso”, inclui o texto divulgado em seu perfil.

O talk show Larry King Live, que era transmitido pela CNN, foi cancelado em 2010. O apresentador, porém, não deixou de trabalhar e estava à frente dos programas Larry King Now e PoliticKING, exibidos em plataformas de streaming.

Em maio de 2019, King sofreu uma apoplexia poucas semanas depois de se submeter a uma operação para implantar um stent, elemento metálico que resolve a obstrução de artérias. Ele também já havia sofrido um ataque do coração em 1987, além de cânceres no pulmão e de próstata.

Ele deixa três filhos: Larry Jr., Chance e Cannon. Em 2020, o apresentador já tinha perdido outros dois filhos, Andy e Chaia, com uma diferença de menos de três semanas entre as mortes.

Com agências