O número de mortes relatadas pela Agência de Produtos Médicos da Suécia (MPA, em Sueco: Läkemedelsverket) como suspeitas de efeitos colaterais da vacina contra covid-19 está aumentando rapidamente. Atualmente, 43 dessas mortes foram registradas, de acordo com o último relatório da agência governamental, que é responsável pela regulamentação e vigilância do desenvolvimento, fabricação e venda de medicamentos no país.
Na segunda-feira (25), a MPA havia relatado que o número de mortos após a vacinação chegou a 23. Outras 19 mortes foram relatadas, relacionadas à vacina Comirnaty, da Pfizer/BioNTech e uma outra ligada à vacina da Moderna, elevando o número total para 43 mortes, de acordo com um relatório atualizado nesta quinta-feira (28).
A agência governamental informou que recebeu um total de 390 notificações de suspeitas de efeitos colaterais relacionados à vacina contra a covid-19, das quais 145 são classificadas como graves.
As notificações foram feitas por parte dos profissionais de saúde e particulares em um dos vários esforços para monitorar a eficácia e a segurança das vacinas.
Vacinação na Suécia
A Suécia anunciou que todos os maiores de 18 anos terão acesso a uma vacina contra o vírus chinês nos primeiros seis meses de 2021. As pessoas consideradas em maior risco de doenças graves serão as primeiras da fila.
Nos primeiros três meses do ano, espera-se que cheguem à Suécia 4 milhões de doses. Uma vez que a vacina requer uma dose dupla, isso é suficiente para 2 milhões de pessoas a receberem, ou um quinto da população total.
A Agência Sueca de Saúde Pública recomendou que as pessoas sejam vacinadas na seguinte ordem:
– Pessoas que vivem em lares de idosos ou recebem assistência domiciliar, principalmente aquelas com mais de 70 anos
– Profissionais de saúde e cuidados que têm contato próximo com pessoas vulneráveis
– Outros adultos que moram no mesmo domicílio com pessoas que recebem atendimento domiciliar
Esses três primeiros grupos prioritários incluem cerca de 570.000 pessoas na Suécia.
No total, cerca de 2,6 milhões de suecos pertencem a grupos de risco para o vírus chinês, incluindo pessoas com mais de 70 anos e pessoas com certas doenças preexistentes. Essas pessoas seriam as próximas na fila para a vacina após os três primeiros grupos prioritários, seguidas pelo resto da população em geral.
No momento, não há informações sobre se haverá uma lista de prioridades para o resto da população e como seria se assim fosse.
A vacinação na Suécia é voluntária.
Com informações, The Local e Fria Tieder.
Thaís Garcia, Conexão Política