O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, “engavetador-geral” de projetos que extinguem privilégios, trancou em sua gaveta a proposta de emenda (PEC) acabando os “penduricalhos” que tornam simples salários em vencimentos de marajás.
No dia 17 completa um ano que o deputado Pedro Cunha Lima (PSDB-PB) apresentou a proposta.
Até hoje, Maia nem sequer designou o relator. Em dois anos, diz Cunha Lima, graças a penduricalhos, 8 mil juízes receberam R$100 mil ao menos em um mês.
O caráter ilegítimo dos pagamentos fica claro quando os Três Poderes escondem a sete chaves o custo bilionário dos penduricalhos.
A PEC 147 acabam penduricalhos desmoralizantes do serviço público, como auxílio-moradia, auxílio-paletó, auxílio-livros, auxílio-babá… etc etc.
Pedro Cunha Lima lembra que num Brasil sem creches para os pobres, tem auxílio-creche para quem ganha R$30 mil mensais no setor público.
Engavetar projetos é o jeito Rodrigo Maia de fazê-los “caducar”, como faz com medidas provisórias de Bolsonao, ou condená-los ao esquecimento.
A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.