sexta-feira, 19 de junho de 2020

PF investiga corrupção no Recife, mas vereadores, corruptos, ignoram suspeitas. Bandalheira em Pernambuco vem desde os 'precatórios' no governo Arraes

As suspeitas de corrupção na compra de respiradores e materiais contra covid-19 no Rio de Janeiro, de fato graves, parecem coisa para Juizado de Pequenas Causas quando comparadas à prefeitura do Recife, do PSB. 
Apesar disso, o governador fluminense Wilson Witzel enfrenta processo de impeachment, enquanto o prefeito Geraldo Júlio, que manda em 30 dos 44 vereadores do Recife, nem sequer é incomodado com uma simples fiscalização pela Câmara Municipal. CPI, então, nem pensar. 
O Recife é única capital a receber duas operações da Polícia Federal em menos de um mês, contra corrupção em compras para combate à covid.
Em 28 de maio, a PF, investigou no Recife compras sem licitação de R$ 11 milhões em respiradores que seriam usados em porcos.
Terça (17), a PF voltou ao Recife investigando empresa suspeita à qual a prefeitura do Recife deu 14 contratos sem licitação de R$ 81 milhões.

Com informações de Diário do Poder


Em tempo: A bandalheira domina o governo de Pernambuco desde os tempos de Miguel Arraes. O  cearense governou o Estado três vezes: 1963-1964, 1987-1990 e 1995-1998

Eduardo Campos, o neto, era o secretário da Fazenda do Estado, quando explodiu o 'escândalo dos precatórios'. A impunidade, em face de um Judiciário conivente, de um Tribunal de Contas do Estado e de uma Assembléia Legislativa submissas, passou pelos dois governos Campos.

A Prefeitura da capital já era então um puxadinho do Palácio das Princesas.

O escândalo envolvendo a Refinaria Abreu e Lima, uma parceria criminosa entre Lula, o venezuelano Hugo Chávez e Campos limita-se timidamente ainda hoje às páginas de jornais e à indignação do cidadão pernambucano.

Assembléia Legislativa, Tribunal de Contas e o Judiciário, indecentes, 'olham para o outro lado'.

E tem ainda a 'Arena Pernambuco'.

Nova parceria entre Lula e Campos, agora reforçada por Dilma, 'laranja' do comandante do covil do PT.

Abreu e Lima e a 'Arena Pernambuco' só invadiram as páginas policiais fora das fronteiras de Pernambuco porque integravam o elenco da Lava Jato.

As falcatruas no vácuo do vírus chinês, o já célebre Covidão, são apenas sequência da bandalheira iniciada lá atrás, nos precatórios.

A impunidade é um estimulo...

A novidade no 'Brejo  da Cruz' é que o Covidão tem o apoio descarado do STF, que obrigou o governo federal a transferir dinheiro às mãos de governadores e prefeitos corruptos para gastarem sem licitação, sem fiscalização.

Alguém duvidava de que a bandalheira ia acontecer?

O esforço do eleitor em eleger Jair Bolsonaro, alguém de fora do sistema, tornou-se impotente diante de instituições corruptas.

Não se deve estranhar que o Congresso Nacional e o STF tentem sabotar o governo central.

Como quem diz: 'Que ousadia é essa em tentar moralizar o país?'

Por oportuno, vale lembrar a cumplicidade da velha mídia, saudosa da 'bolsa imprensa'.

Está mais preocupada em derrubar Bolsonaro do que com o 'Covidão', com a moralização do Brasil.

Pobre Brasil!