segunda-feira, 22 de junho de 2020

Cenário externo anima mercado, diz Gabriel Galípolo, presidente do Fator

Na avaliação de Gabriel Galípolo, presidente do Banco Fator, a sensibilidade do mercado é menor ao noticiário político e policial do que ao fato de que os principais bancos centrais no mundo estão injetando fatias significativas de seus PIBs e prometendo esforços para sustentar o preço dos ativos financeiros.
Gabriel Galípolo, presidente do Banco Fator - Reinaldo Canato - 23.10.18/Folhapress
"Isso gera essa dissonância entre o noticiário e a performance das Bolsas, que causa estranhamento a todos nós", afirma Galípolo.
Para ele, os governos agora precisam desenvolver medidas para dinamizar a economia, como políticas fiscais que permitam distribuir renda e riqueza, com investimentos em infraestrutura e serviços públicos, programa de renda básica e sistemas tributários mais progressivos.
"É para que essa dissonância seja reduzida pela convergência da atividade econômica ao preço dos ativos e não o inverso. A retomada da demanda pelo poder de consumo da população será bom para todos: pessoas, empresas e bancos", diz
Com Joana Cunha, Folha de São Paulo