sexta-feira, 19 de junho de 2020

Advogado Guillermo Federico Piacesi Ramos faz 'alerta aos brasileiros de bem'

Não vivemos mais em uma democracia.
Os aplicadores da lei não têm mais qualquer senso de proporção; sob a desculpa de “a lei vale para todos”, pretendem transformar cidadãos comuns em bandidos da pior estirpe.
Portanto, sinto-me na obrigação de fazer uma advertência e apelo a todos aqui, especialmente aos ativistas políticos e influenciadores. A partir de agora, tomem muita precaução nas suas atividades; tomem cuidado redobrado, pois as ações do STF vão se intensificar, concretizando-se em medidas abusivas contra nós, cidadãos. E essas medidas podem até mesmo desaguar na privação da liberdade.
Continuemos lutando, obviamente; agora mais do que nunca. Isso tudo vai passar, pois nada mais é do que a tentativa desesperada de o velho sistema calar a nossa voz, para trazer de volta o modelo de “República Harmônica” que houve nos últimos 24 anos, quando o país foi governado pelo PT e PSDB.
Mas todos têm que saber que de nada adianta ir para um tiroteio achando que tem “peito de aço”, e que o tiro não vai machucar. Não leve isso que estou escrevendo na brincadeira. Não ache que a perseguição do STF não vai atingi-lo. Eu, como advogado que já trabalhou em alguns casos criminais, sei o que é o sistema prisional: ele destrói qualquer um, ele aniquila e “mata” as pessoas que lá estão pouco a pouco, bem como a sua família.
Esses caras do STF não estão blefando. Alexandre de Moraes não tem “pena” de cidadãos comuns, e não tem razoabilidade – especialmente agora que o STF inteiro declarou que o inquérito é constitucional, ele (Moraes) vai se sentir motivado a mostrar que não está para brincadeira.
Pensem: quantos são os cidadãos comuns que já estão presos por causa desse inquérito demoníaco do STF? Quantos são os que já perderam computadores e telefones celulares, levando prejuízo financeiro por conta de medidas arbitrárias?
Vivemos em um estado de exceção, controlado pelo autoritarismo judicial da Suprema Corte. Não desdenhem disso; nunca duvidem do poder de um totalitarismo.
Sigamos em frente, mas nunca baixemos a guarda.

Jornal da Cidade