Cidade americana deve registrar menos
de 300 mortes em 2017, marcando
redução acentuada em relação ao início
dos anos 1990; melhor marca,
registrada em 2014, foi de 333
assassinatos em um ano
O Estado de S.Paulo
NOVA YORK - A cidade americana de Nova York está a caminho de registrar menos de 300 assassinatos em 2017, marcando uma redução acentuada em relação ao início dos anos 1990, quando o saldo anual de mortes superava 2.000 pessoas.
Até domingo, 284 pessoas haviam sido assassinadas na maior cidade dos Estados Unidos, menos do que as 329 do mesmo período de 2016, segundo dados do Departamento de Polícia de Nova York. Além disso, todos os sete tipos de crimes graves registrados pela polícia, incluindo estupro, agressão e roubo, mostraram declínio.
Assim, a não ser que ocorra um pico na última semana do ano, o número de assassinatos na metrópole ficará abaixo do piso de 333 em 2014.
Autoridades policiais enfatizaram que os assassinatos continuaram a recuar apesar de a população ter aumentado para 8,5 milhões de habitantes.
A redução contínua é em parte uma recompensa para o prefeito nova-iorquino, Bill de Blasio, democrata que concorreu ao cargo em 2013 se opondo à prática disseminada de “pare e reviste” da polícia, que levava a buscas aleatórias por drogas e armas.
Naquele ano um juiz federal determinou que a prática era inconstitucional porque visava cidadãos negros e latinos de forma desproporcional.
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O uso da tática vem sendo reduzido na gestão De Blasio, e os alertas de críticos conservadores de que os índices de crimes voltariam a crescer têm se mostrado infundados. / REUTERS