Com O Globo e agências Internacionais
Nos últimos dias de 2017, as baixas temperaturas estão impressionando até quem já está acostumado ao inverno rigoroso dos EUA. Diversos estados americanos sentem os efeitos, com neve e gelo registrados até onde o frio costuma ser um pouco mais ameno. Em Massaschussetts, por exemplo, tubarões aparecendo mortos no litoral, provavelmente por não terem resistido ao frio.
Segundo especialistas locais do The Atlantic White Shark Conservancy, pelo menos dois tubarões foram encontrados sem vida nesta semana na baía de Cape Cod.
Enquanto isso, em Nova York, quem se aventurar na tradicional festa de Ano-Novo da Times Square deverá enfrentar as temperaturas mais baixas para a noite da virada desde 1907, quando as pessoas começaram a se reunir na avenida para festejar a chegada de um novo ano. A expectativa é de temperaturas em torno de -12 graus Celsius ou mais frio no centro de Manhattan, segundo meteorologistas. Nas ruas da cidade, diversos pontos ficaram congelados.
Temperaturas na Dakota do Norte, no norte do país, são esperadas para variar em torno de -34,4 graus Celsius no sábado, com uma sensação térmica de cerca de -45,5 graus, disse Ken Simosko, meteorologista do serviço meteorológico na Dakota do Norte.
CANADÁ CANCELA FESTAS
E o frio surpreendeu até os canadenses, que sempre se orgulharam de viver no frio. As constantes temperaturas abaixo de zero começam a ser consideradas demais para eles.
Nesta sexta-feira, algumas cidades cancelaram shows e estações de esqui foram fechadas por questões de segurança.
As temperaturas quase chegaram a 50 graus Celsius negativos em duas cidades canadenses, Regina e Winnipeg, e na capital, Ottawa, as autoridades anunciaram o cancelamento de alguns dos espetáculos organizados para celebrar o 150º aniversário do país.
Alguns eventos que estavam previstos para este sábado e para a noite de Ano Novo tiveram que ser modificados por causa das advertências dos serviços meteorológicos da agência federal Environment Canada, que emitiram "alertas de frio extremo" argumentando preocupações em matéria de "saúde pública e de segurança", segundo um comunicado do Ministério da Cultura.