Francisco de Assis e Silva, o diretor jurídico da J&F, também detalhou os repasses que o grupo fez a Victor Sandri no exterior.
Em anexo complementar, obtido por O Antagonista, ele disse que Joesley lhe mostrou uma relação de pagamentos a empresas do empresário e queria ‘formalizar’ os mesmos.
Os repasses totalizavam US$ 68 milhões e foram feitos em contas offshore, por meio da Lunsville, do próprio Joesley.
Sandri chegou a mostrar a Francisco um contrato de “assessoramento em processo de internacionalização” da JBS. Na prática, propina para azeitar a engrenagem bilionária do BNDES.
Apesar das acusações diretas e lastreadas em provas, Sandri até agora não foi chamado pelo MPF e nem está entre os convocados da CPMI da JBS.
